Novo auxílio emergencial deverá pagar R$350 para mulheres chefes de família e R$150 para quem vive sozinho

Atualização dos valores pretende enquadrar medida dentro do teto de gastos defendido pelo novo relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que prorroga o auxílio emergencial

Frente aos embates políticos para prorrogação do auxílio emergencial, a manutenção do valor de R$600 torna-se cada vez mais distante. Especialmente diante do mais recente relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca validar o novo pagamento do benefício. Apresentado pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC), na tarde de quarta-feira, 3, o texto prevê teto de R$ 44 bilhões para pagamento do novo auxílio. Dentro do limite, mulheres chefes de família deverão receber R$350, enquanto pessoas que vivem sozinhas terão cota de R$150, sendo o valor padrão do benefício firmado em R$250.

As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo e antecipam a votação do texto em segundo turno no Senado, prevista para ocorrer a partir das 11h desta quinta-feira. Os senadores rejeitaram os destaques pautados e ainda vão analisar uma proposta de alteração no texto final antes da definição formal dos valores e abrangência da prorrogação do benefício.

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Na votação desta manhã, a oposição vai apresentar um destaque para excluir do texto o limite de R$ 44 bilhões para o crédito extraordinário do novo auxílio emergencial. Se a sugestão for aprovada, a despesa ficará sem limitação, abrindo margem para o governo aumentar o valor das parcelas do benefício.


Com base na primeira versão do texto aprovado, o pagamento do novo auxílio está previsto para começar no dia 18 de março, em caráter de urgência. Os valores serão pagos em quatro parcelas para apenas um membro da família, sendo proibido a acumulação de duas cotas do auxílio. O objetivo do governo federal é aumentar o número de pessoas beneficiadas, com enfoque melhor no perfil dos aptos a receberem o pagamento.

A meta defendida é ter um universo de beneficiários superior a 40 milhões de brasileiros, enquanto em 2020, o auxílio emergencial custou cerca de R$ 350 bilhões aos cofres públicos e chegou às mãos de 67 milhões de pessoas. Dentre os pontos de consenso na votação, os critérios de renda para ser apto a receber o auxílio devem ser mantidos conforme estipulado no ano passado. Sendo requisito ter renda de meio até no máximo três salários mínimos por pessoa da família.


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