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Nordeste apresenta maior queda no lançamento de imóveis em todo Brasil

Estudo de Indicadores Imobiliários Nacionais aponta recuo de 56,3% no número de unidades habitacionais lançadas em comparação com primeiro trimestre de 2019
15:59 | Mai. 25, 2020
Autor Victor Hugo Pinheiro
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Victor Hugo Pinheiro Repórter do Esportes O POVO
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Tipo Notícia

No primeiro trimestre deste o ano, o Nordeste apresentou a maior queda no número de unidades habitacionais lançadas em todo o Brasil, sendo 56,3% a menos que o registrado no mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada no estudo Indicadores Imobiliários Nacionais nos primeiros três meses de 2020, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Ainda em comparação com primeiro trimestre do ano passado, a redução de lançamentos habitacionais foi de 29,1% na Região Sul, e 2,4% no Sudeste. Já o crescimento foi observado no Norte, com 183,5%, e no Centro-Oeste, com 57,4%.

Como o estudo foi realizado em um período que o regiões do País ainda não estavam adotando as medidas de isolamento social, como nos meses de janeiro e fevereiro, foi registrado um aumento de 26,7% nas vendas de apartamentos no comparativo com a mesma época do ano passado. Entretanto, por conta da pandemia de coronavírus (Covid-19), a construção civil reduziu os lançamentos de imóveis em 14,8% na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o mesmo período de 2019.

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A CBIC apresentou também uma previsão inicial dos efeitos da pandemia de coronavírus na construção civil, revelando que 79% das construtoras devem adiar lançamentos de imóveis previstos para os próximos meses. 

Ainda foi divulgada uma pesquisa com 600 consumidores sobre a intenção de compras em março, onde 55% ainda tinham o interesse na compra. Porém, o percentual caiu para 47% em abril. Estes foram os motivos de uma possível desistência: incerteza sobre a duração da pandemia (46%); incerteza sobre emprego ou renda (24%); perda de renda (20%); mudanças de objetivos pessoais (12%); objetivos de economia pessoal (9%); perda de emprego (8%).

 

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