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Puxado pelo setor de serviços, Ceará gera 13,5 mil empregos formais em 2019

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, nesta quinta-feira, 19
19:13 | Dez. 19, 2019
Autor O Povo
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Tipo Notícia

O mercado de trabalho cearense registrou saldo positivo de 13,564 mil empregos com carteira assinada de janeiro a novembro deste ano, avanço de 1,18% em relação a igual período de 2018. Deste total, 12.800 vagas foram ocupadas no setor de serviços. Ao todo, foram 360,9 mil admissões e 347,4 mil desligamentos, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 19, pela Secretaria de Trabalho da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Em seguida, com os melhores desempenhos no Estado, aparecem os segmentos: agropecuária (1.017), comércio (1.015) e serviços industriais e utilidade pública (404). O setor de construção civil teve resultado negativo, fechando 2.325 vagas.

O analista de mercado de trabalho do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Mardônio Costa, explica que os últimos meses do ano desenham comportamentos favoráveis para o resultado. "Também é do próprio ritmo da atividade econômica, que começa a se desenvolver no segundo semestre. Esse aquecimento ocorre em razão dos recursos liberados, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 13º salário", diz, destacando que isso repercute no fluxo turístico.

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"A gente tem uma recuperação, mas de forma lenta, porque a atividade vem crescendo de forma gradual", aponta. Já em novembro, quando o saldo ficou em 4.860, observa-se alta no comércio (2.989) e serviços (2.010) no Ceará. No Brasil, foram 99.232 postos formais de trabalho criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. Este foi o melhor nível de abertura de vagas de emprego com carteira assinada para novembro desde 2010, quando as admissões superaram as dispensas em 138.247. A criação de empregos totaliza 948.344 de janeiro a novembro, 10,5% a mais em relação a igual período do ano passado.

Já a geração de empregos no País atingiu o maior nível para os 11 primeiros meses do ano desde 2013, quando tinham sido abertas 1.546.999 vagas no acumulado de 11 meses. Apesar da alta, a criação de empregos em novembro concentrou-se em poucos setores. Na divisão por ramos de atividade, apenas três dos oito setores pesquisados criaram empregos formais no último mês. O campeão foi o comércio, com a abertura de 106.834 postos, seguido dos serviços (44.287 postos). Em terceiro lugar vêm os serviços industriais de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (419 postos).

O nível de emprego caiu na indústria da transformação (-24.815 postos), agropecuária (-19.161 postos) e construção civil (-7.390 postos). A administração pública fechou 652 postos, e a indústria extrativa mineral encerrou 290 vagas formais. A geração de emprego em novembro costuma ser marcada pelo reforço no comércio para as contratações de fim de ano. No entanto, a indústria, que reforçou a produção em agosto e em setembro por causa do Natal, desacelerou. A agropecuária também dispensa empregados por causa da entressafra de diversos produtos, como a cana-de-açúcar. Com Agência Brasil

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