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Inovação e tecnologia é tema do 6º Fórum China e América Latina em Fortaleza

Realizados simultaneamente, o simpósio debate investimentos em áreas como educação e agricultura

Com pesquisadores chineses e latino-americanos, o 1º Simpósio Internacional de Inovação do Ceará, parte do 6° Fórum China e América Latina de Inovação e Transferência Tecnológica, está sendo realizado em Fortaleza nesta quinta e sexta-feira, 12 e 13, com o objetivo de debater temas relacionados à inovação tecnológica e suas influências em áreas como a agricultura e a biotecnologia. O evento, realizado pela primeira vez em Fortaleza, ocorre no Palácio da Abolição e reúne países como a China, a Cuba, a Espanha, o Brasil e o Panamá.

O conselheiro da embaixada da China no Brasil, Gao Changlin, evidenciou a necessidade de manter relações entre o país asiático e a América Latina, dependendo de participação ativa das instituições públicas de ensino, indústrias e de pesquisas acadêmicas.

Gao Changlin, conselheiro da embaixada da China no Brasil, esteve presente no evento
Gao Changlin, conselheiro da embaixada da China no Brasil, esteve presente no evento (Foto: MAURI MELO/O POVO)

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Para o conselheiro, a China perpassa por desafios em comum com a América Latina. Ele acredita que inovações tecnológicas nos setores da ciência, tecnologia e informação proporcionarão uma melhoria para ambas as regiões. “Ao identificarmos os problemas de inovação e compartilharmos os eventos, poderemos trabalhar juntos para construir uma comunidade eficiente e justa”, enfatizou Gao.

Dentre os palestrantes presentes, o secretário da Casa Civil do Ceará, Élcio Batista, destacou a importância da união das tecnologias para melhora da situação educacional do Estado. Segundo ele, há uma necessidade de aproximação com a vanguarda da informação, sociedades de países que estabelecem o conhecimento como sua principal base e tarefa como sociedade civil organizada. Dessa forma, podem oferecer novidades para setores com problemas estruturais no País e no Estado, como a biotecnologia e a educação.

Para o secretário, as reformas tecnológicas não devem estar concentradas apenas na Capital, mas no Interior por meio de pequenas, médias e grandes empresas que atuarão em programas como o Ceará 2050, plataforma de desenvolvimento sustentável que visa melhorias a longo prazo. "Essas mudanças geram prosperidade e desenvolvimento sustentável para um capital humano. Temos uma base bastante promissora, mas precisamos transformar isso em novidade", cita.

Gao Changlin apresentou tecnologias e dados sobre pesquisas e desenvolvimentos realizados em Pequim. Segundo ele, há um padrão de investimento nas tecnologias ofertadas pela instituição, que obtém grande parte de seus recursos pelo setor privado. Os destaques tecnológicos ficaram pelas estações espaciais, explorações chinesas para a lua e satélites com comunicação quântica.

As relações chinesas com o Ceará

Em dados organizados pelo Centro Internacional de Negócios do Ceará (CIN) de julho deste ano, o Ceará ocupou a 19ª posição do ranking dos 20 estados que mais exportaram para a China. Dentre os setores estão peixes, crustáceos, ferro, minérios e obras de pedra e gesso, movimentando mais de US$ 7 milhões para o Estado.

Já entre os principais setores importados pelo Ceará da China estão materiais elétricos como máquinas, produtos químicos orgânicos, fibras sintéticas e acessórios de veículos terrestres, movimentando mais de US$ 135,64 milhões para o país asiático.

 

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