Atualizada às 17:05

Em janeiro de 2013, o total de pessoal ocupado assalariado na indústria cearense mostrou variação nula (0,0%). Com isso, o indicar conjuntural para o mês no estado ficou em 99,01%. No confronto com janeiro de 2012, o recuo do emprego industrial brasileiro foi de 1,1% no mesmo período deste ano. A região Nordeste obteve o principal impacto negativo com -4,8%. Os resultados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada nesta sexta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado da região foi pressionado pelas taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para as indústrias de refino de petróleo e produção de álcool (-14,0%), indústrias extrativas (-9,9%), indústrias de alimentos e bebidas (-7,0%) e calçados e couro (-5,7%). Outros impactos negativos importantes vieram de São Paulo (-1,0%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Pernambuco (-9,0%) e Bahia (-4,2%).

Entre os setores, o pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados. As principais pressões negativas vieram de vestuário (-7,2%), têxtil (-5,1%), outros produtos da indústria de transformação (-4,2%), calçados e couro (-3,4%), meios de transporte (-2,0%) e madeira (-5,6%). Entre os impactos positivos destacaram-se os setores de alimentos e bebidas (1,6%) e de borracha e plástico (2,7%).

Folha de pagamento
Ainda de acordo com a pesquisa, o valor da folha de pagamento real caiu 5% em janeiro deste ano, na comparação com dezembro de 2012. Foi a segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Nesse cenário, a perda chega a 6,9%, segundo o instituto.

Já em relação a janeiro do ano passado, o valor da folha de pagamento na indústria cresceu 0,9%, registrando o 37º resultado positivo consecutivo do indicador. Com informações da Agência Brasil.