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Melhora a confiança do empresário, diz FecomercioSP

11:24 | 19/03/2013
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (Icec), divulgado nesta terça-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostrou elevação de 2,7% em fevereiro em relação a janeiro, ao passar de 114 para 117,1 pontos, numa escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Mesmo com a alta, a FecomercioSP pondera que a recuperação da economia continua mais modesta que o esperado e, "somando todas as evidências, o empresário do comércio permanece cauteloso em suas decisões de investimento."

A principal razão da expansão do Icec em fevereiro foi o aumento de 8,1% no Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC). O maior destaque verificado nesse subíndice ficou por conta das perspectivas em relação ao próprio setor, com alta de 9,8%, passando de 137,8 em janeiro para 151,2 pontos. As expectativas em relação à economia também apontaram avanço de 9,2% na comparação com o primeiro mês do ano.

Outra influência positiva foi a do Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), que mede o ímpeto de investimento, com elevação de 0,8%. A mais substancial influência foi no quesito de novas contratações, com alta de 7,7%, fechando fevereiro com 117,6 pontos. Porém, houve redução de 7,4% no Nível de Investimentos da Empresa (NIE), que mede a intenção de investimentos.

Uma queda de 3% foi verificada no Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), mantendo o índice na área de pessimismo, com 95,4 pontos. Todos os quesitos que compõem este subíndice registraram avaliações menos otimistas, com o resultado sendo determinado, principalmente, pela queda de 4,4% na percepção dos comerciantes acerca das condições do setor.

Outro declínio pode ser observado no item Condições Atuais das Empresas Comerciais (CAEC), que apura a confiança dos comerciantes em relação às condições atuais da própria empresa, com decréscimo de 3,8%. Em relação ao sentimento do comerciante ao seu nível de estoque, 42,1% dos comerciantes consideraram a situação inadequada.

De acordo com a FecomercioSP, apesar de percepções menos otimistas sobre o momento atual, "as perspectivas quanto ao futuro continuam robustas, principalmente no que diz respeito ao ímpeto de contratação de funcionários, sinalizando que o nível de atividade econômica tende a retomar um ritmo satisfatório ao longo do ano".

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