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Inflação acumulada de Fortaleza é maior do Brasil em 12 meses

Em relação ao índice referente ao mês de fevereiro, Fortaleza registrou variação de 0,92% contra o percentual de 1,24% de janeiro

14:43 | 08/03/2013
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A inflação acumulada de Fortaleza registrou ao longo dos últimos doze meses variação de 9,24%. O resultado foi o maior observado entre as 11 cidades pesquisadas e faz parte do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) divulgado nesta sexta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação dos preços na capital cearense nos primeiros meses de 2012 também foi a maior registrada entre as capitais e ficou em 2,16%.

Em relação ao índice referente ao mês de fevereiro, Fortaleza registrou variação de 0,92% contra o percentual de 1,24% de janeiro. Apesar de indicar uma redução, o valor foi o segundo maior dentre as capitais ficando atrás apenas de Recife (1,14%). O menor índice referente ao mês passado ficou com o Rio de Janeiro (-0,06%). Sobre os índices nacionais, o INPC apresentou variação de 0,52% em fevereiro ficando 0,40 ponto percentual abaixo do resultado de 0,92% de janeiro. Nos dois primeiros meses do ano, a variação situou-se em 1,44%.

IPCA
Levando-se em consideração os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referentes à inflação oficial, Fortaleza obteve variação de 8,31%. O resultado foi o segundo maior no acumulado dos últimos doze meses ficando atrás apenas de Belém (8,75%). Já em fevereiro, a capital cearense registrou alta de 0,72%. Durante o mês de fevereiro, o item energia elétrica com peso de 3,18% exerceu significativo impacto para baixo no IPCA. Em Fortaleza, a redução do item foi de -13,74%.

Ainda em relação ao mês passado, o item combustíveis obteve alta de 3,09% em Fortaleza. Em janeiro, o aumento havia sido de 2,49%. A gasolina, segundo o levantamento, exerceu o segundo maior impacto individual com 0,16 ponto percentual. A alta nas bombas foi ocasionada pelo reajuste de 6,60% nas refinarias a partir do dia 30 de janeiro.

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e refere-se às família com rendimento mensal de um a cinco salários mínimos cujos chefes de famílias sejam assalariados. Já o IPCA, também realizada pelo instituto desde 1980, remonta às famílias com renda de um a 40 salários mínimos.

Para o cálculo do índice mensal foram comparados os preços coletados no período de 30 de janeiro a 27 de fevereiro de 2013 (referência) com os preços vigentes no período de 29 de dezembro de 2012 a 29 de janeiro de 2013 (base).

 

Redação O POVO Online

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