Dijsselbloem diz que resgate do Chipre pode ser modelo
Ao ser perguntado sobre o que a decisão significa para outros países com problemas bancários, Dijsselbloem respondeu: "Isso significa lidar com isso antes que exista de fato um problema. Fortaleçam seus bancos, arrumem seus balanços e percebam que se um banco entrar em crise, a resposta não será mais automaticamente que nós chegaremos e resolveremos o problema. Nós vamos devolver o problema. Essa é a primeira resposta que precisamos (dar). Devolver o problema a eles para que lidem com isso", afirmou.
"Se houver risco em um banco, nossa primeira questão seria 'o que o banco vai fazer? O que você pode fazer para se recapitalizar?'. Se o banco não pode fazê-lo, nós vamos conversar com os acionistas e os detentores de títulos, nós vamos pedir que eles contribuam para recapitalizar o banco e, se necessário, os depositantes não segurados", disse Dijsselbloem.
Ele disse que a decisão tomada na madrugada desta segunda-feira pelo Eurogrupo deve ser vista como uma prova de uma nova determinação para limitar a responsabilidade coletiva sobre a falência de bancos e reduzir ao mínimo a necessidade de recapitalização direta de bancos pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, na sigla em inglês), órgão de segurança estabelecido pela zona do euro no ano passado. As informações são da Dow Jones.