Smartphone terá 50% do mercado em 2013, diz Samsung
A expectativa é positiva em relação à desoneração prevista pelo governo para os smartphones, que aguarda apenas a liberação da Fazenda e da presidente Dilma Rousseff. "A ideia da Lei do Bem é atingir aparelhos de baixa a média gama para ampliar a inserção digital no País. Vemos isso com muitos bons olhos. O Brasil precisa de incentivos porque tem uma carga tributária muito alta. Isso agrega valor à indústria", disse Soboll. O executivo estima que ao reduzir em 9,25% o PIS/Cofins de smartphones a Lei do Bem achatará seus preços na ponta e "esmagará" os aparelhos tradicionais.
Espera-se que o incentivo fiscal englobe aparelhos 3G de até R$ 1 mil e 4G de até R$ 1,4 mil. Os novos aparelhos 3G da sul-coreana não devem se enquadrar no benefício. A fabricante está fazendo um roadshow pelo Brasil para apresentar os novos integrantes da linha Galaxy: o Gran Duos, com dois chips a R$ 1.299, e o Galaxy SIII mini, versão mais simples do Galaxy SIII, a R$ 1.199. A empresa também está trazendo para o mercado nacional a Galaxy Camera, que tem acesso à internet e permite o compartilhamento de fotos. É parte da estratégia de diversificação da Samsung.
O Brasil atingiu, há dois anos, o posto de quinto maior mercado da Samsung no mundo. Na avaliação de Soboll, o País ainda pode galgar uma posição mais alta no ranking da empresa. "Nos últimos três anos crescemos muito bem aqui, mas não vejo motivo para crescermos menos agora. A estratégia é agressiva", afirmou durante a apresentação dos novos produtos Galaxy no Rio.
Sobre o 4G, Soboll estima que esse mercado ainda levará de dois a três anos para maturar no Brasil, embora espere um aumento de vendas no segundo semestre de 2013: "É uma tecnologia cara e vai começar de cima, para depois se popularizar".