Cenário externo afeta IPOs no Brasil, avalia BM&FBovespa
No entanto, ele confirmou que o cenário de indefinição no exterior tem preocupado os investidores internacionais. Esse sentimento impacta o mercado brasileiro que, conforme Edemir, é muito dependente do cenário externo, uma vez que o investidor estrangeiro tem grande relevância aqui. "A indecisão sobre quando virá uma solução definitiva para a crise europeia está deixando os investidores estrangeiros mais preocupados. Achávamos que uma possível solução viria há duas semanas, mas sempre há uma prorrogação", observou o executivo.
Questionado sobre se a bolsa brasileira estava 'andando de lado' - jargão do mercado financeiro usado quando a bolsa não apresenta tendência definida - em meio ao contexto atual, Edemir disse que a bolsa está com muita volatilidade por causa, justamente, desta indefinição no cenário externo. Este ano apenas três empresas abriram capital na BM&FBovespa: Locamerica, do segmento de frota, o banco de investimento BTG Pactual e a fabricante de móveis Unicasa. Além deles, a Taesa, subsidiária da Cemig, fez um "re-IPO", segundo a companhia, uma vez que a mesma já tinha ações listadas na bolsa. Edemir participou nesta segunda-feira de evento que marcou o início da negociação de contratos de futuro de S&P500, listados e negociados na Bolsa de Chicago, na BM&FBovespa.