A economia norte-americana cresceu um pouco mais do que o previsto anteriormente no segundo trimestre, embora o ritmo sugira que crescimento continuará lento antes da eleição presidencial em novembro.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anualizada de 1,7% no segundo trimestre, segundo revisão divulgada pelo Departamento do Comércio de leitura anterior de expansão de 1,5%, refletindo uma melhora no comércio, gastos dos consumidores e gastos dos governos locais e estaduais. O resultado ficou em linha com a previsão dos economistas ouvidos pela Dow Jones.

A lenta expansão econômica ocorre em um momento no qual os lucros corporativos da atual produção aumentaram. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, os lucros das empresas subiram 6,1%. O número mede a renda das empresas gerada pela produção durante o trimestre e exclui itens como ganhos de capital.

Em outra medida, os lucros corporativos após impostos e não ajustados pelos estoques e consumo de capital aumentaram 13,3% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, embora tenham recuado 1,4% em relação ao primeiro trimestre. Os números após impostos refletem mais aproximadamente o que as companhias reportarão na contabilidade trimestral.

O desemprego continua acima de 8%, e a economia dos EUA desacelerou em relação à expansão de 2% no primeiro trimestre e da taxa de crescimento anualizada de 4,1% registrada no quarto trimestre de 2010.

Outras áreas vieram fracas. Os gastos das empresas foram revisados em baixa devido aos estoques menores.

As vendas finais reais - PIB menos estoques privados - aumentaram 2% no segundo trimestre, ante alta de 2,4% no trimestre anterior. As informações são da Dow Jones.