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Presidente da Petrobras nega corte e revisa US$ 28 bilhões em projetos previstos até 2016

Projetos somam US$ 236,5 bilhões, dos quais US$ 27,8 bilhões passam por revisão. Mais da metade são da área de Abastecimento e Refino

12:10 | 26/06/2012
Petrobras anunciou 147 projetos de exploração e de produção que estão sendo avaliados, de um total de 980, segundo constas do Plano de Negócios 2012-2016. O documento foi apresentado hoje (25) pela presidenta da estatal, Graça Foster, e pela sua diretoria, na sede da empresa.

Os projetos somam US$ 236,5 bilhões, dos quais US$ 27,8 bilhões passam por revisão. De acordo com o documento, mais da metade são da área de Abastecimento e Refino (US$13,9 bilhões) e 21% são do setor de Gás e Energia (US$ 6 bilhões). Mais 17% dos projetos em análise são da área de Exploração e Produção Internacional, que somam US$ 4,6 bilhões.

O Plano de Negócios da Petrobras destaca que, na fase de avaliação, serão levados em conta a viabilidade de cada projeto, a disponibilidade de recursos, o alinhamento dos custos das novas refinarias e a disponibilidade de gás natural para plantas de fertilizantes e novas termelétricas. "Outras variáveis" de interesse da empresa não foram descartadas.

Segundo a presidenta da estatal, a prioridade no período do plano é a área de óleo e gás, cuja meta de produção no Brasil e no exterior, até 2016, é 3,3 milhões de barris por dia. O maior crescimento é esperado entre 2014 e 2016, com a revisão da eficiência operacional na Bacia de Campos e a entrada em operação de novas unidades no pré-sal, principalmente.

Pela primeira vez com mais recursos que o pós-sal, o pré-sal tem destaque na estratégia da Petrobras no período do plano. A empresa receberá 49% (US$ 43,7 bilhões) do total previsto para investimentos na área de produção (US$ 89,9 bilhões), dos US$ 236,5 bilhões totais do plano de negócios para serem gastos até 2016.
Hoje, o governo zerou o imposto sobre combustíveis e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), depois de a Petrobras reajustar em 7,83% a gasolina e em 3,94% o diesel. A decisão do governo é considerada uma forma de subsídio e busca evitar o impacto do aumento no bolso do consumidor e, consequentemente, na inflação.
Agência Brasil

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