Alimentação é o maior vilão do ICV de maio em SP
Segundo o Dieese, o subgrupo In Natura e Semielaborados subiu 1,04%. Os subgrupos Indústria da Alimentação e Alimentação Fora do Domicílio apresentaram altas de 1,24% e de 0,76%, respectivamente, no mesmo período pesquisado.
Na parte de In Natura e Semielaborados, o Dieese destacou a expressiva elevação de 11,58% de Legumes. Este segmento contou com avanços fortes nos preços da abobrinha (34,16%), tomate (15,32%) e vagem (10,27%).
Em Raízes e Tubérculos, o Dieese apurou aumento de 7,78%, puxado pelas altas na batata (8,20%) e cebola (14,85%). O segmento de Hortaliças, por sua vez, subiu 7,76%, com elevação de preços generalizada, com destaque para a couve-flor (12,26%) e a alface (8,53%).
Quanto aos Grãos, a alta em maio foi de 3,50%. Neste segmento, chamou a atenção os avanços de 5,73% no valor médio do feijão e de 2,26% no preço do arroz.
O segmento de Frutas foi o único divulgado entre os In Natura e Semielaborados que mostrou queda, de 3,33%. Com exceção do preço do morango, que subiu 17,50% por questões sazonais, a maioria dos itens apresentou recuo. Os mais acentuados foram os do mamão (-15,44%), maçã (-4,44%) e laranja (-2,29%).
Em relação aos demais subgrupos, na Indústria da Alimentação, vários produtos tiveram altas, com destaque para as de óleo de cozinha (6,24%), bebidas alcoólicas (4,57%) e açúcar (2,05%). Em Alimentação Fora do Domicílio, aumentos foram vistos em refeição principal (0,61%) e lanches (0,98%).