Aranha violinista: saiba riscos da espécie que matou jovem de 23 anos
Confira quais são os riscos da aranha violinista ou aranha marrom que matou jovem de 23 anos na Itália; veja também onde a espécie pode ser encontrada
Um jovem de 23 anos morreu em Bari, Puglia, na Itália, após ter sido picado por uma aranha-violinista, enquanto trabalhava no campo na província de Lecce. O caso aconteceu no dia 13 de julho, mas só foi divulgado pela Ansa, agência de notícias italiana, no último sábado, dia 17 de agosto.
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A aranha-marrom, também conhecida como aranha-violino ou aranha violinista (do gênero Loxosceles), apresenta riscos consideráveis devido à sua picada. Inicialmente, o jovem acreditava ter sido picado por um mosquito, mas a ferida causada pela picada cresceu de tamanho, causando outros sintomas.
Segundo a Ansa, Giuseppe Russo começou a sentir dor intensa, abscessos e, posteriormente, necrose na perna, até que chegou à falência após choque séptico e falência múltipla de órgãos.
Aranha violinista: entenda quais são os riscos da espécie
Um dos principais perigos é a necrose cutânea, que segundo o site da National Geographic Brasil, pode ocorrer ao redor da área afetada, começando com uma pequena mancha vermelha e evoluindo para uma úlcera dolorosa com necrose central ao longo dos dias.
Além disso, a toxina da aranha pode provocar reações sistêmicas, como febre, mal-estar, dores musculares, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, podem ocorrer insuficiência renal aguda, anemia hemolítica ou até choque.
Outro risco é o de infecção na área afetada, especialmente se houver necrose, o que pode complicar o tratamento e a recuperação. O tempo de recuperação após uma picada pode ser longo, variando de semanas a meses, e a cicatrização completa pode deixar cicatrizes permanentes.
Por isso, se houver suspeita de picada de aranha violinista, é essencial buscar atendimento médico rapidamente para avaliação e tratamento adequado.
Aranha violinista: qual seu habitat e onde ela pode ser encontrada
A aranha violinista, conforme o site da National Geographic Brasil, é nativa de regiões temperadas e tropicais. No Brasil, ela é comum em várias regiões, principalmente no Sul e Sudeste, onde o clima é mais favorável ao seu desenvolvimento.
Essas aranhas preferem ambientes quentes, secos e escuros, o que faz com que sejam encontradas frequentemente dentro de casas, especialmente em lugares pouco movimentados, como sótãos, atrás de móveis, em pilhas de roupas ou sapatos, e em garagens.
Elas são aranhas noturnas e reclusas. Durante o dia, tendem a se esconder em locais protegidos e, à noite, saem para caçar pequenos insetos. Seu comportamento discreto contribui para que, muitas vezes, passem despercebidas dentro das residências.
Além do Brasil, a aranha violinista pode ser encontrada em diversas partes do mundo, como nos Estados Unidos (especialmente no Centro-Oeste), na Europa e em outras regiões da América do Sul.
Em geral, elas habitam locais onde possam encontrar refúgio seguro e onde as condições ambientais favorecem sua sobrevivência, como áreas urbanas e rurais, sendo mais comuns em locais com pouca movimentação e umidade baixa.
A adaptação ao ambiente doméstico e a sua natureza reservada fazem dessa espécie um risco potencial em áreas habitadas por humanos, já que sua presença pode passar despercebida até o momento de uma picada acidental.
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