Cozinheira morta a tiros e facadas tinha 45 anos e era querida pela Polícia Militar em Saboeiro, no Ceará

A vítima trabalhou na cozinha do destacamento da Polícia de Saboeiro. Ela era alvo de ameaças de integrantes de facções criminosas

19:12 | Out. 19, 2025

Por: Jéssika Sisnando
Dona Ione foi morta dentro da própria residência (foto: reprodução/arquivo pessoal)

A Prefeitura de Saboeiro divulgou uma nota de pesar pela morte de Antônia Ione Rodrigues da Silva, de 45 anos de idade.  A vítima trabalhou como cozinheira no destacamento da Polícia Militar de Saboeiro até o mês de dezembro do ano passado. Bira era querida pelos profissionais da corporação. A cozinheira estava sob ameaça de integrantes de uma facção criminosa e foi morta no sábado, 18, com perfurações de faca e de tiros.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou a prisão de dois suspeitos, de 20 e 21 anos. Ambos passaram por audiência de custódia. O POVO teve acesso ao documento da decisão judicial, que homologa a prisão em flagrante da dupla. O juízo decidiu ainda por decretar a prisão preventiva dos dois. 

"Um terceiro indivíduo também foi conduzido e prestou esclarecimentos na Delegacia de Iguatu, unidade da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) que investiga as circunstâncias da morte da mulher e realiza diligências com o intuito de elucidar o caso", informou a SSPDS em nota. 

Cozinheira não aceitou proposta de criminosos para envenenar policiais 

Conforme os depoimentos do caso, os homens teriam ameaçado a vítima e planejaram o crime convidando ainda um adolescente, que prestou depoimento à Polícia. 

Criminosos teriam se aproximado de Ione e tentaram convencê-la a envenenar policiais, no entanto, ela teria recusado. Em razão da proximidade dela com agentes de segurança, passou a ser ameaçada. 

"A administração Municipal de Saboeiro manifesta profundo pesar pelo falecimento de Iane Rodrigues, Bira. Neste momento de dor, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, desejando força e conforto para superar essa perda irreparável", informa.

Salomão de Freitas Coelho e João Paulo Benício de Freitas, presos suspeitos da ação, negaram o crime.