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Viúva é presa suspeita de articular a morte de funcionário público

Namorado de Luciene foi preso em flagrante. Thiago diz que foi ela quem forneceu o dinheiro para a compra da arma utilizada no crime

Francisca Luciene Monsão Arruda, 42, foi presa no último domingo, 22, suspeita de articular a morte do companheiro, o funcionário público federal José Rilenilson Alves Arruda, 56. O homicídio aconteceu no domingo, 13, em Mulungu. O suspeito, Thiago Ferreira Costa, 22, foi preso em flagrante um dia após a morte e confessou o crime. Conforme a delegada de Guaramiranga, Janaina Bastos, o jovem e Luciene mantinham um relacionamento extraconjugal.  

A delegada informou que foi concedida a prisão preventiva da viúva neste sábado, 19, e que a Polícia Civil de Guaramiranga cumpriu o mandado de prisão no domingo, 20. A mulher estava hospedada em uma pousada no Maciço de Baturité e não prestou um novo depoimento. "Nosso receio era a fuga. Ela não tem familiares em Mulungu e populares do sítio onde eles moram disseram que ela estava se preparando para fugir. Os inspetores foram até a residência e estava fechado, o risco era eminente", relatou.  

 Conforme a delegada, a arma encontrada com Thiago foi encaminhada à perícia para a realização de uma microcomparação balística, que vai comprovar ou não se é realmente a arma utilizada no assassinato de Rilenilson.

 Os celulares de Luciene e Thiago também foram apreendidos. "Chegamos a ver alguns conteúdos que mostravam que eles tinham de fato um relacionamento, mas podem existir outras mensagens acerca do crime que só a perícia pode nos forneces, pois podem ter sido apagadas", comentou.  

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Advogado diz que mulher de funcionário público foi crucificada no Maciço de Baturité   


Sobre o inquérito, a delegada ressaltou que até a próxima quarta-feira, 23, deve ser concluído e Luciene deve ser indiciada por homicídio qualificado. Outro motivo para pedir a prisão, conforme a delegada, foi evitar que ela induzisse o namorado a mudar o depoimento. No primeiro depoimento de Thiago à Polícia que Luciene forneceu R$ 2 mil para a compra da arma usada no assassinato.

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  O suspeito diz que Rilenilson era violento com a esposa e que isso o teria motivado a matá-lo.

 Defesa
 
O advogado de Luciene, Roberto Leal, disse ao O POVO que a cliente nega qualquer envolvimento na morte de Rilenilson Arruda e que estava divorciada do marido. Os dois suspeitos, Luciene e Thiago, afirmaram ter relacionamento amoroso, mas a mulher diz não ter participação na articulação da morte e que Thiago teve a iniciativa de matar o funcionário público por contra própria.

Conforme a delegada, para todo o município de Mulungu o casal (Luciene e Rilenilson)  eram casados e que não foi apresentado nenhum documento que comprovasse o contrário. Outro relato da delegada é de que a separação foi um golpe para evitar de pagar a pensão para a primeira mulher de Rilenilson. 

 Família
 
No dia 17 de dezembro a família do funcionário público procurou O POVO Online para pedir Justiça. Segundo a irmã da vítima, Lourdes Alves Arruda, 49, o irmão estava no sítio dos parentes quando foi assassinado.

 "Quando sai ele estava conversando com um rapaz, entrei e ouvi um barulho. Então escutamos outro barulho e as crianças chegaram contando que um homem havia dado um tiro. Corremos e quando chegamos, ele estava no chão todo furado de bala. O cara (suspeito) saiu correndo a pé, ele mora perto de nossa casa", relatou.  

Sobre a prisão da viúva, a irmã de Rilenilson disse que nem acreditou no primeiro momento. Por telefone, a mulher chorou e se disse mais aliviada e preocupada em procurar um advogado para que a mulher não seja liberada novamente.  "A gente nem acreditou, pois não veio ninguém da Polícia avisar, estou acreditando agora, com a reportagem ligando", explicou a familiar. 

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