Presos três suspeitos de atear fogo em embarcação em Itarema

Sobe para quatro o número de suspeitos envolvidos na ação criminosa que incendiou barco na madrugada dessa segunda-feira, 8, após facção cobrar taxa para barco funcionar na região litorânea

16:25 | Dez. 09, 2025

Por: Mirla Nobre
Embarcação foi incendiada na madrugada de segunda-feira, 8 (foto: Reprodução/Leitor Via WhatsApp O POVO)

Três suspeitos foram presos, nesta terça-feira, 9, por atear fogo em uma embarcação na Praia dos Torrões, no município de Itarema, a 188,52 quilômetros de Fortaleza. As capturas aconteceram após a prisão do mandante do crime e chefe de uma facção criminosa.

O suspeito, de 28 anos, teria cobrado uma taxa para a embarcação funcionar e, após o proprietário não pagar, ele ordenou que o barco fosse incendiado. A ação criminosa aconteceu na madrugada dessa segunda-feira, 8. Após a prisão dele, foi possível identificar os outros envolvidos.

Leia Mais | Veja quem são os sete cearenses chefes de facção na lista de mais procurados do Brasil

Conforme a Polícia Civil, dos três suspeitos por atuarem diretamente no crime, dois foram localizados em Itarema, e o terceiro no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. Já o chefe do grupo criminoso, que tem origem carioca, foi preso no bairro Planalto Ayrton Senna, na Capital.

Com o suspeito capturado na Barra do Ceará, foram encontradas anotações relacionadas ao crime. Os presos foram conduzidos às unidades policiais policiais, onde foram autuados pelos crimes de integrar organização criminosa, incêndio e extorsão. Eles foram colocados à disposição da Justiça.

De acordo com o dono da embarcação, o crime aconteceu após o grupo criminoso tentar extorqui-lo, cobrando uma taxa de R$ 320. As cobranças teriam sido iniciadas no começo deste mês por meio de mensagens.

Além disso, os criminosos também teriam roubado equipamentos avaliados em R$ 30 mil, como GPS e Starlink, de outro barco, e que também destruíram câmeras de segurança no local. Ele contou que possui 18 embarcações e atua na região há mais de dez anos e teria sido a primeira vez que recebeu a cobrança.