Justiça julga acusados por chacina da Cadeia Pública de Itapajé; episódio deixou 10 mortos

Os réus serão julgados pela prática de homicídio, com motivo torpe e usando meio que impossibilitou a defesa das vítimas. Conflito entre facções teria ocasionado os óbitos

Acusados de participar de chacina na Cadeia Pública de Itapajé, município localizado a 128,6 quilômetros de Fortaleza, serão levados a julgamento pelo Tribunal do Júri nos dias 18, 19 e 20 deste mês. O crime, que resultou na morte de dez detentos, aconteceu em 29 de janeiro de 2018. Os acusados foram apontados em denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE).

Conforme a denúncia, os réus serão julgados pela prática de homicídio, com motivo torpe e usando meio que impossibilitou a defesa das vítimas. Na ocasião, outros oito homens ficaram feridos, sendo socorridos e levados a uma unidade hospitalar no município. A prática de homicídio qualificado tem pena de reclusão de doze a trinta anos.

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Segundo análise do então presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Ceará (Copen), Cláudio Justa, as mortes aconteceram em consequência de um conflito de facções decorrente da chacina do Forró do Gago, em Cajazeiras, que aconteceu 72 horas da ocasião em Itapajé, quando 14 pessoas foram assassinadas.

Serão julgados os réus: Artur Vaz Pereira, vulgo “Sayamen”, Francisco das Chagas Sousa, vulgo “Chicó”, Antônio Jonatan de Sousa Rodrigues, vulgo “Zé Tronco”, Willian Alves do Nascimento, vulgo “Batata”, Francisco Idson Lima de Sales, vulgo “Idson”, Alex Pinto Oliveira Rodrigues e Murilo Borges de Araújo.

Já as vítimas deixadas no caso são: Francisco Elenilson de Sousa Braga, vulgo “Leleu”, Carlos Bruno Lopes Silva, Willian Aguiar da Silva, Manuel da Silva Viana, vulgo “Pirrana”, Francisco Helder Mendes Miranda, Francisco Emanuel de Sousa Araújo, Caio Mendes Mesquita, Francisco Davi de Sousa Mesquita, Francisco Mateus da Costa Mendes e Alex Alan de Sousa Silva.

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