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Diarista arquitetou crime contra servidora da Assembleia, a dopou, e após descobrir que não havia dinheiro, decidiu matá-la

Maria Aparecida e outras três mulheres planejaram dopar Liduina e o filho para roubar R$ 60 mil que a diarista havia visto em um extrato. No dia do crime, porém, só havia R$ 1 mil na conta. As criminosas, então, resolveram matá-la. O plano era roubá-la e fugir para o Rio Grande do Sul
17:43 | Nov. 29, 2019
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

A diarista Maria Aparecida Pereira do Nascimento, de 30 anos, arquitetou o roubo contra a própria patroa, Liduina Maria Júnior Rios, de 60 anos, que era servidora aposentada da Assembleia Legislativa do Ceará. Ela envolveu, pelo menos, outras três mulheres no crime. Ao descobrir que não havia dinheiro na conta bancária,  o grupo resolveu matar a vítima a golpes de faca. O crime aconteceu na residência de Liduina, no Eusébio. As informações são do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Conforme foi divulgado pela Polícia Civil, o plano para a morte de Liduina envolveu uma série de ações, entre elas, obter o acesso à conta bancária da vítima, por meio do aplicativo de celular. O plano incluía ainda tentar dopar a aposentada e o filho dela. O objetivo era roubar o dinheiro e fugir para o Rio Grande do Sul. Liduina foi encontrada morta em casa na noite da última quarta-feira, 27.

Aparecida era carinhosamente chamada de Cida. Ela mora na comunidade da Babilônia, no Barroso, em Fortaleza, e fazia serviços de diarista para Liduina e outros amigos da servidora aposentada. Ao ver um extrato bancário de R$ 60 mil, Cida conseguiu reuniu Jessica Caroline Ferreira Sabino, de 27 anos, e Adriana Lucia Bianchi, de 29 anos, no intuito de roubar a vítima.

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No dia do crime, o filho de Liduina esteva em casa, mas saiu para uma reunião da igreja. Ao voltar, ele encontrou a mãe morta com duas facas. O homem percebeu que alguns objetos não estavam na casa, como um laptop e relógios. E se deu conta de que a diarista havia ficado na residência até mais tarde naquele dia.

Depoimento

Em depoimento, Aparecida relatou ter tentado dopar também o filho de Liduina, mas disse que o remédio não surtiu o efeito desejado. No entanto, após ele sair, a mulher acionou as comparsas. Liduina foi amarrada e obrigada a ingerir o remédio que a dopou. Ela também foi amordaçada. Depois que perceberam que só havia R$ 1 mil na conta bancária da servidora, as criminosas relataram que ficaram nervosas e resolveram matá-la.

O trabalho do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) resultou na prisão de Aparecida, Jessica e Adriana, todas autuadas por latrocínio (roubo seguido de morte). Uma quarta pessoa foi presa por receptação. Durante as investigações, a Polícia também verificou que clientes que buscavam os serviços de Aparecida relataram o sumiço de pertences após o trabalho da suspeita nas respectivas residências.

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