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19 toneladas de óleo já foram recolhidas nas praias da Caucaia

Na manhã deste sábado, 9, a Prefeitura de Caucaia realizou, junto à Marinha e voluntários, mais um dia de limpeza da faixa de areia que vai da Barra do Cauípe ao Cumbuco
00:00 | Nov. 09, 2019
Autor O POVO
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Segundo o comitê Juntos Contra o Óleo, já foram retiradas 19 toneladas de óleo da faixa de areia do Cumbuco desde a manhã de terça-feira, 5. O coordenador geral do comitê, Assis Medeiros, disse que apesar da grande quantidade de material retirado por dia vir diminuindo desde o início do trabalho, ainda é necessário manter o trecho em observação. “Eu pedi para a defesa civil fazer uma vistoria amanhã e se por acaso tiver algo fora do normal, mais manchas de óleo, eles nos informarão e enviaremos uma equipe que já está de sobreaviso”, completa.

Assis explica que espera que o trabalho realizado pelo comitê não seja mais necessário o mais breve possível, mas ainda não tem certeza se os problemas já estão se encaminhando para o fim. “Hoje pela manhã fui surpreendido por micropartículas de óleo vindo junto das ondas depois da barra do Cauípe, próximo ao porto do Pecém. O mar continuava trazendo mais óleo”, conta.

Na manhã deste sábado,9, aproximadamente 100 pessoas fizeram parte da limpeza das praias. Entre elas, uma média de 30 pessoas foram enviadas pela Prefeitura de Caucaia somente para recolhimento do material, fora a equipe que realiza a logística do movimento. Além da prefeitura, a Marinha, que envia aproximadamente 80 pessoas, e alguns voluntários, como um grupo de bugueiros e uma equipe de rally, também fizeram parte da força tarefa.

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Do total de 44 km de praia pertencentes ao município, apenas 15 km ficaram prejudicados pelo derramamento, na faixa que vai do Cumbuco à Barra do Cauípe. Assis conta que amostras de água foram recolhidas em três pontos do trecho prejudicado para atestar a qualidade da água, mas os resultados ainda não saíram. Sobre a fiscalização e determinação de que áreas estão próprias para banho, ele destaca que são realizados apenas avisos verbais para que os banhistas evitem entrar no mar enquanto o período de limpeza não termina. “A própria Marinha e a Semace não se pronunciaram, então nós, como município, não podemos interditar a praia sem o resultado dos teste, sem provas”, finaliza.

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