Cinturão das Àguas, local da morte de jovens em Barbalha, é proibido para lazer

Após dois primos falecerem em meio a atividades pesqueiras em Barbalha, na região do Cariri, um fato chama atenção, é que o caso aconteceu no Cinturão das Águas, em um de seus canais de transposição.

Os jovens de 15 e 23 anos escorregaram e caíram na água, na quarta-feira, 5 de julho, junto ao pai de um dos jovens que também estava no local.

Este não é o primeiro caso de afogamento no Cinturão das Águas, local proibido para banho e práticas de lazer.

Em entrevista à rádio O POVO CBN Cariri, o gerente regional da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Emídio Clebson, explica que a área do canal e todo o seu entorno são locais de segurança operacional e que não é permitido nenhum tipo de atividade.

“Qualquer coisa que vá de encontro e vá contra isso, que prejudique o abastecimento humano, que vá poluir a água vamos dizer assim, é proibido, porque é até uma área delimitada do governo e não permite sequer a presença das pessoas no local. Embora não tenha sido entregue ainda esse trecho, pelo menos parte da estrutura já está concluída, tanto que tem água”, pontuou Emídio.

De acordo com o gestor, outras mortes por afogamento já foram registradas e se espera que não tenham outras ocorrências como esta.

Ele aproveitou ainda para alertar à população sobre a proibição. “Não é permitida, de forma alguma a presença, nem para trânsito, nem para banho. O lazer também é proibido, tudo é proibido lá. Lá foi feito único e exclusivamente para abastecimento humano, então por isso aí a gente pede a compreensão de todos. Evitem até permanecer no local porque é uma área restrita”, finaliza.

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