Criança de cinco anos morre em acidente de tranporte escolar
As aulas da escola para onde as crianças eram levadas foram suspensas e, conforme a Prefeitura, as vítimas e familiares receberão assistência psicológica
Atualizada às 15h19min
Uma camionete capotou na manhã desta quinta-feira, 26, e uma criança de cinco anos morreu, na CE-176, em estrada da localidade Serra das Emas, entre Antonina do Norte e Assaré, 501,8 km de Fortaleza. O veículo era utilizado como transporte escolar, e pelo menos 16 crianças ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital da cidade.
Segundo a Polícia Militar, a criança que morreu foi identificada como Gabriely de Oliveira Fernandes, e o acidente foi registrado às 6h30min. Seis feridos foram transferidos para o Hospital Santo Antônio, em Barbalha. “O motorista era habilitado e não estava alcoolizado. Ele contou que a roda dianteira do passageiro soltou e o veículo capotou”, detalhou o soldado Gilvan Dutra.
O condutor do transporte escolar, uma Chevrolet D-20, foi encaminhado à Delegacia Municipal de Assaré, onde presta depoimento. Ele teve escoriações leves e foi escoltado, pois a população ficou revoltada. "Tinha muita gente com raiva dele, a população estava hostil", completou Dutra.
O POVO Online entrou em contato com o Hospital Santo Antônio, que não detalhou o estado de saúde das crianças, mas confirmou que ela estão estáveis.
Seja assinante O POVO+
Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.
AssinePrefeitura
A Polícia Civil investigará a regularidade do transporte. O chefe de gabinete da Prefeitura, Antônio Neto, disse que foram realizadas seleções para contratação de transportes escolares, mas não houve interesse de nenhuma empresa.
Ele disse ao site Miséria que ''a Prefeitura teve que agregar camionetes para transportar alunos da zona rural devido às péssimas condições de estradas e que será aberto processo administrativo para apurar possíveis irregularidades''.
Além disso, as aulas da escola Maria Isabel - para onde as crianças eram levadas- foram interrompidas, e a Prefeitura presta atendimento psicológico às vítimas e familiares.
O POVO Online tentou entrar em contato com o chefe de gabinete, mas as chamadas para a Prefeitura não foram atendidas.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente