Organização criminosa suspeita de coagir proprietários de casas de jogos é alvo de operação

15 mandados foram cumpridos, sendo seis de prisão temporária e nove de busca e apreensão, nos municípios de Apuiarés, Pentecoste e Itapipoca, localizados no Vale do Curu

Uma operação contra uma organização criminosa suspeita de coagir proprietários e funcionários de casas de jogos, ocorreu nessa quinta-feira, 28. Na ação, 15 mandados foram cumpridos, sendo seis de prisão temporária e nove de busca e apreensão, nos municípios de Apuiarés, Pentecoste e Itapipoca, localizados no Vale do Curu. As buscas aconteceram por meio de parceria do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e Polícia Civil do Ceará (PC-CE).

O grupo de origem carioca era investigado pelos crimes de associação criminosa e extorsão, por impor o encerramento de diversas atividades de apostas esportivas e do popularmente conhecido “jogo do bicho” e, posteriormente, reativa-las, gerindo os espaços.

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Conforme o MPCE, na ação, seis suspeitos de envolvimento no esquema criminoso foram presos temporariamente. Um deles era membro da facção e era investigado por ameaçar e coagir proprietários e funcionários ligados aos estabelecimentos; outro era gerente dos negócios, supostamente autorizado pela organização; e os outros quatro presos eram donos dos locais, que aderiram à proposta da facção e passaram a atuar de acordo com ela.

A operação apreendeu ainda maquinários de apostas, dinheiro e um veículo Fiat Toro. Segundo apurações policiais, cerca de 10 casas de jogos estavam sendo alvos do esquema criminoso na região do Vale do Curu, mais especificamente em Apuiarés e Pentecoste. 

O delegado Ronivaldo de Oliveira, titular da Delegacia Municipal de Pentecoste, informou que a Polícia Civil recebeu denúncias que revelaram o funcionamento do esquema, com as investigações foi descoberto que os criminosos faziam uso de armas de fogo para impor o encerramento das atividades do “jogo do bicho” e de apostas esportivas.

A estratégia, segundo o delegado, era, após certo período, reabrir os estabelecimentos com a suposta autorização da facção criminosa. “Desse modo, ficou evidenciado para a investigação que havia ligação entre os proprietários e a organização criminosa”, destaca a nota do MPCE.

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