O POVO conquista duas categorias no Prêmio Gandhi de Comunicação 2025

O POVO conquista duas categorias no Prêmio Gandhi de Comunicação 2025

Ludymila Barros e Fabio Lima foram premiados nas categorias jornalismo impresso/ digital e fotojornalismo
Atualizado às Autor Carlos Daniel Tipo Notícia

O POVO foi destaque na 18ª edição do Prêmio Gandhi de Comunicação. Duas repórteres e um repórter fotográfico foram premiados na cerimônia realizada na noite de ontem, 4, na Universidade de Fortaleza (Unifor).

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Na categoria Profissional Jornalismo Impresso/Jornalismo Digital, a repórter do O POVO+, Ludymila Barros, conquistou o 1º lugar com a reportagem “Ceará tem a primeira condenação por trabalho doméstico análogo à escravização”.

Na matéria, a jornalista desvenda a história de uma senhora de 80 anos que, durante metade da vida, foi submetida a trabalho doméstico em condições degradantes. O caso histórico resultou na primeira condenação por trabalho análogo à escravidão no Ceará.

“Ganhar esse prêmio por este material em específico significa muito para mim. Foi uma história que chegou por meio de uma das minhas fontes e, ao mergulhar no assunto, chorei, me revoltei e me envolvi completamente com a história de Carolina. Que essa condenação seja um precedente positivo para o Ceará e um motivo de esperança”, afirma Ludymila.

Fabio Lima e Ludymila Barros
Fabio Lima e Ludymila Barros Crédito: Reprodução/ Arquivo Pessoal
O repórter fotográfico Fábio Lima ficou em 3º lugar, mas na categoria Profissional Fotojornalismo, com a imagem que abre a reportagem “Doença de Parkinson e tênis de mesa: o que vibra entre saques e sorrisos retomados”.

Na foto, aparece dona Vera Lúcia, 71 anos, concentrada nos movimentos para rebater as bolas de tênis de mesa. 

“Fico muito feliz de ter sido agraciado com a 3ª colocação nesse prêmio tão conceituado, no qual já coleciono duas estatuetas. E também por ver outra de minhas fotos sendo premiada em 1º lugar em outra categoria”, afirma Fábio, autor da imagem que ilustra a reportagem de Ludymila Barros, vencedora na categoria Jornalismo Impresso/Jornalismo Digital.

A repórter de Cidades Penélope Menezes também ficou em terceiro lugar na categoria Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o livro-reportagem “E agora, Carvalho? As agressões de um palacete que se tornou patrimônio histórico em Fortaleza”.

Escrito em primeira pessoa, o livro narra a história do Palacete Carvalho Motta, antiga residência do ex-governador do Ceará (1912) de mesmo nome. Localizado no Centro da Capital, o prédio já abrigou o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e o Museu das Secas. Atualmente, segue sob administração do DNOCS, mas está sem uso e em estado de deterioração.

“Pode parecer clichê, mas eu realmente não esperava ganhar”, disse Penélope, em tom bem-humorado.

“O Centro de Fortaleza é um lugar muito querido. Não cresci na Capital, mas aprendi a ter esse carinho pelo espaço. Falar sobre ambientes que representam essa memória é um prazer. Fiquei muito feliz com essa conquista. Como nesse livro-reportagem é o próprio Palacete que conta sua história, precisei de muita pesquisa”, conclui.

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