Acusado de matar companheira asfixiada e esconder corpo no sofá é condenado

Réu foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão e não poderá apelar em liberdade

A Justiça do Ceará condenou um homem acusado de feminicidio a 22 anos e oito meses de prisão em regime inicialmente fechado. O caso foi julgado nesta quinta-feira, 16. 

O homem não poderá apelar em liberdade. O julgamento ocorreu por meio da 1ª Vara do Júri da Comarca de Fortaleza e está inserido no âmbito do programa Tempo de Justiça.

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A vítima foi Francisca Glaucia Martins da Silva e o réu o Juscelino Amorim Barbosa.

A mulher foi atingida na cabeça com um martelo, em seguida a asfixiou com um arame. Na época do crime, em junho de 2021, o réu escondeu o corpo dela dentro de um sofá no bairro Cristo Redentor, em Fortaleza.

Réu confessou crime

A Polícia foi informada que o suspeito havia confessado a autoria do crime. O homem foi encontrado dormindo na casa do pai e assumiu a culpa para os agentes de segurança. 

Foram apreendidas com o réu embalagens com maconha e cocaína. As testemunhas afirmaram que o casal usava drogas e que a relação do casal possuía histórico de agressões do homem contra ela.

Depois do crime o homem escondeu o corpo da mulher dentro de um sofá. 

O Conselho de Sentença considerou que o réu cometeu feminicídio por motivo torpe, cruel, e que dificultou a defesa da vítima, um homicídio qualificado. 

Entenda o caso

O réu diz que ambos fizeram uso de entorpecentes e bebida alcoólica no dia do crime e que a companheira comercializava drogas. No entanto, ele não concordava com a prática e durante uma discussão sobre o assunto ele a atingiu  na cabeça e em seguida a asfixiou com um arame. 

Diante das acusações, o homem foi condenado ainda por furto, tráfico de drogas e ocultação de cadáver.

A filha da vítima, contudo, afirmou que o crime poderia ter sido motivado pelo desejo da mãe de terminar o relacionamento.

O caso é um dos acompanhados pelo programa Tempo de Justiça, que é resultado de uma parceria entre poder judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e apoio técnico da vice-governadoria do Ceará. 

No projeto são incluídos casos de crimes dolosos contra a vida a partir de janeiro de 2017, que tenham autoria esclarecida. 


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