Peixe-leão em Fortaleza: caça com apoio de mergulhadores é uma das opções para controle

Estratégias devem contemplar maneiras de caçar ou diminuir a quantidade dos peixes na Reserva Ecológica

Após os primeiros registros do peixe-leão na costa marinha de Fortaleza, a Secretaria de Meio Ambiente do Ceará (Sema) fará reunião para elaborar um plano de retirada da espécie na região, que inclui a caça com apoio de mergulhadores. Segundo o titular da Sema, Arthur Bruno, a expectativa é de que as estratégias sejam elaboradas já nesta quarta-feira, 9. A espécie marinha não é nativa da costa da Capital e, sem um predador, ameaça a fauna e flora regional.

O aparecimento do peixe invasor e venenoso foi detectado por mergulhadores na última sexta-feira, 4, na Reserva Ecológica do Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, localizada no Porto do Mucuripe. De acordo com especialistas do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), até então, o predador marinho já tinha sido visto em quase todos os municípios cearenses, mas sempre longe da costa.

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De acordo com informações da Sema, há a possibilidade da caça ao peixe-leão ocorrer por meio de escolas de mergulho, em parceria com o Lobomar, da Universidade Federal do Ceará (UFC).

"Essa é uma área que tem muita fauna, tem muita flora, precisa ser preservada da maneira que ela está. Nós vamos criar um plano de manejo e fazer esse trabalho conjunto com outras instituições. (...) É muito complicado, porque ele se reproduz com uma certa facilidade, mas nós vamos ver essa possibilidade de apreendê-lo ou de buscar diminuir a sua quantidade", disse o titular da Secretaria, Arthur Bruno.  

Conforme a Sema, a expectativa é que, com a abertura da janela de mergulho, que vai de dezembro a junho, o animal deve ser caçado no Parque.

 

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