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Profissionais de saúde realizam "mêsversários" para bebês internados

Com o objetivo de dar um conforto aos bebês e familiares, médicos, enfermeiros e funcionários da maternidade escola da UFC preparam roupas e decorações para as comemorações

A comemoração do mêsversário dos bebês internados na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, do Complexo Hospitalar da Universidade Federal do Ceará (UFC), é feita com festa pelos profissionais de saúde da Unidade de Terapia Intensiva Natal (UTIN). Nessa quinta-feira, 17, foi realizada celebração do primeiro mês de Lia Vasthi, com a temática "Realeza", escolhida pela mãe, Vanderli Cardoso, e preparada pelos servidores do hospital.

Na maternidade, a tradição de festejar o mês dos pequenos foi abraçada, e se iniciou em maio de 2021. Até janeiro de 2022, o local registrou média de 14 comemorações mensais, com 123 festas realizadas ao todo. Para a técnica de enfermagem Ana Gardênia, uma das idealizadoras do projeto, a motivação para realizar as comemorações é tranquilizar a família durante este período. “O acesso das mães aos seus filhos sofreu restrições pela pandemia, então pensamos que os mêsversário ajudariam de alguma forma a aliviar a distância quando enviamos as fotos para elas de uma data tão vitoriosa que é chegar a mais um mês de vida”, contou Ana.

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A escolha das roupinhas e dos temas é feita em parceria entre profissionais e famílias. As vestimentas e materiais são confeccionadas pelos profissionais e os produtos são recebidos em doações, não podendo ser reutilizados para maior segurança dos bebês.

A enfermeira Rebeca Cavalcante, participante do projeto, conta como todo esse processo é emocionante. “Para nós, realizar esses mêsversários é trazer alegria para essas famílias. Embora já tenham acontecido vários, é impossível não se emocionar em cada um deles”. As celebrações são autorizadas formalmente pelos responsáveis e, como medida de segurança, o bebê precisa apresentar quadro clínico estável.

Com a queda no número de casos na pandemia do novo coronavírus, a presença das mães nas unidades já é possível. Para aumentar o vínculo entre elas e os bebês, a médica neonatologista Marina Brígido explica que o contato favorece o aleitamento materno e a alta mais precoce das crianças.

Na UTIN, os profissionais recebem bebês prematuros ou com alguma outra complicação no estado de saúde. No caso de Lia Vasthi, que nasceu com uma malformação congênita na coluna e está se recuperando da cirurgia realizada no dia do nascimento, a mãe agradeceu pelos cuidados recebidos. "Eu acho muito interessante o que eles fazem. Envolve amor e carinho pela criança. Meu sentimento é de gratidão a Deus pela vida dessas pessoas que cuidam tão bem da minha filha”, disse Vanderli Cardoso. 

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