Chuvas ficam 56% abaixo da média em junho no Ceará, aponta Funceme

Neste mês e no próximo, o esperado é que as chuvas aconteçam com menor frequência. Isso se explica com a impotência do sistema meteorológico conhecido por Ondas de Leste

No Ceará, balanço parcial de junho indica que o acumulado de chuvas ficou 56% abaixo da média. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), choveu 16,5 milímetros em todo o Estado durante este primeiro mês do pós-estação chuvosa. A região com mais registros foi o Litoral Norte: 43,2 milímetros, 18% acima da média.

Neste mês e no próximo, o esperado é que as chuvas aconteçam com menor frequência. Em média, as precipitações são de 37,5 milímetros em junho e de 15,4 milímetros em julho, conforme a gerente da Funceme, Meiry Sakamoto. Ela explica que, para os primeiros 15 dias de julho, há tendência de maior concentração de chuvas na faixa litorânea do Estado.

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Isso se explica com a impotência do sistema meteorológico conhecido por Ondas de Leste, ainda segundo Sakamoto. Ele é formado no continente africano e se desloca até o Nordeste brasileiro. Quando chega com força, precipitações podem ser registradas em Fortaleza, na região Jaguaribana e até no Cariri. Essa época é uma das estações que definem o ano do Ceará.

Paralelamente, no mesmo período inicia-se uma estação mais fria no hemisfério sul, devido ao solstício de inverno, ocorrido em 21 de junho último. Essa queda na temperatura é mais perceptível nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, segundo a gerente da Funceme, enquanto a variação no Ceará é menor, embora a amplitude térmica possa ser alta.

Isso quer dizer que o território cearense pode apresentar manhãs mais frias e tardes mais quentes, pois as temperaturas miníma e máxima são intensificadas. Nessa terça-feira, 29, Fortaleza registrou mínima de 23,6 ºC e máxima de 32 ºC, resultando em amplitude de 8,4. O maior número ficou com Barro, que teve amplitude de 19,7 (mínima de 15,7 ºC e máxima de 35,4 ºC).

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