Suspeito de matar escrivão enquanto prestava depoimento chega ao Ceará após 37 dias foragido

O suspeito, preso em São Paulo, conseguiu tirar a arma do policial e efetuar vários disparos. O escrivão Aloizio Alves de Lima Amorim, 60, morreu

Está no Ceará o homem suspeito de matar um escrivão da Polícia Civil enquanto prestava depoimento, em Tauá, preso em São Paulo dias após o crime. Antônio Josivan Lopes Silva, 30, tomou a arma do escrivão Aloizio Alves de Lima Amorim, 60, e efetuou uma série de disparos contra o policial. O suspeito ainda conseguiu fugir, mas teve o paradeiro descoberto após trabalho das forças policiais e anúncio de recompensa de R$ 10 mil por informações. Em solo cearense, a Polícia tentará saber como Josivan conseguiu pegar a arma do policial. 

O recambeamento do suspeito, que já responde por homicídio tentado e no momento do crime estava sendo autuado em flagrante por tráfico de drogas, aconteceu na noite de sexta-feira, 11. Ele foi trazido ao Estado após 37 dias foragido, pela Polícia Civil do Ceará com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Ele foi conduzido para o sistema prisional.

Aloizio Alves de Lima Amorim trabalhou na Polícia Civil durante dez anos, três meses e 20 dias. O escrivão prestou serviços no Grupo Provisório de Investigação e Homicídios, na Delegacia Municipal de Parambu, além das Delegacias Regional de Juazeiro do Norte e Regional de Tauá, onde estava lotado desde 2014. Em nota, a Polícia Civil reconheceu os relevantes serviços prestados à sociedade cearense pelo policial civil, lamentou a partida precoce do policial e colocou o aparato da instituição à disposição da família dele.

 

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