Março começa com chuva em mais de 100 cidades no Ceará e tendência é de tempo instável

Os dados indicam que os os maiores acumulados foram em Cascavel (Posto: Guanacés), com 110 mm, Cascavel (Posto: Cascavel), com 104mm, Beberibe (Posto: Beberibe), com 103 mm e Potengi (Posto: Potengi), com 98mm

O mês de março começou com chuvas em grande parte dos municípios do Ceará. Nesta segunda-feira, 1º, foram registradas chuvas em 133 municípios do Estado, de acordo com balanço da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). E a previsão para os próximos dias é que o tempo continue favorável para mais precipitações em maior parte do território, até a próxima quarta-feira 3.

Os dados indicam que os os maiores acumulados foram em Cascavel (Posto: Guanacés), com  110 mm, Cascavel (Posto: Cascavel), com 104mm, Beberibe (Posto: Beberibe), com 103 mm e Potengi (Posto: Potengi), com 98mm. Em Fortaleza, o maior registo ficou em 45 mm. Mesmo assim, a quantidade foi suficiente para causar transtornos, com pontos de alagamento, entre eles a avenida Beira Mar.

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A Funceme havia emitido alerta para om fim de semana para o registro de um volume expressivo devido à alta possibilidade de ocorrência de chuva intensa. Era possível a ocorrência de alagamentos, enchentes, inundações, ou enxurradas, bem como descargas elétricas e ocasionais rajadas de vento.

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Ao longo da semana, grande parte dos municípios deve continuar registrando mais ocorrências de chuva. As condições meteorológicas indicam instabilidade devido a influência da borda Oeste de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN), que está localizado a Leste da região Nordeste, sobre o Oceano Atlântico.

Além disso, as precipitações recentes e aquelas esperadas para os próximos dois dias também deverão estar associadas à formação de áreas de instabilidade, bem como sistema de brisa e efeitos locais, como relevo, temperatura e umidade. "A zona de convergência intertropical, principal sistema meteorológico indutor de chuvas nesta época do ano, por sua vez encontra-se localizado em torno de dois graus norte e não deve influenciar de modo significativo a ocorrência de chuvas no estado", explicou a comenta a gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto.

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Próximos dias

Nesta segunda-feira, 1º, o céu deve continuar variando entre nublado a parcialmente nublado com eventos de chuva em todas as macrorregiões. A precipitação prevista deverá ocorrer ao longo do dia, principalmente, pela manhã e à tarde, com a possibilidade de chuvas mais intensas especialmente no centro-sul e setor oeste do Ceará, como explica a meteorologista. Já para terça, 2, a previsão é de aumento da área com chuva em todas as regiões, exceto a Jaguaribana, onde os registros deverão ser mais abrangentes. Neste momento, a expectativa para a próxima quarta é de redução gradual das condições de chuva, ficando todas as áreas sob previsão de precipitações isoladas.

Fevereiro, primeiro mês da quadra chuvosa, marcou um saldo positivo melhor do que esperado a partir do prognóstico da Funceme. O mês passado fechou com dados parciais até a tarde do domingo, 28, que apontavam 138,2 milímetros de chuva no Estado, 16,6% acima da média histórica.  O mês refgistrou a maior chuva do ano até o momento, entre a segunda-feira, 15, e esta terça-feira, 16, quando o município de Crateús acumulou 200 milímetros de precipitação.

Entretanto, o valor para fevereiro ainda encontra-se dentro da normalidade, pois o limite para precipitações acima da média é de 147,3 mm. Até este momento, a macrorregião mais chuvosa em fevereiro foi o Cariri, no sul do Estado. Conforme os dados da Funceme, o observado foi de 240,4 mm, o que indica 44,1% acima da média. Outra área com precipitações acima da normal climatológica foi o Sertão Central e Inhamuns. Lá, o acumulado médio foi de 140,1 mm, o que representa um desvio de 33%. 

Mas nem todas regiões do Estado conseguiram seguir essa tendência, já que as demais macrorregiões tiveram abaixo da média. O Litoral de Fortaleza apresentou o menor acumulado, com 76,1 mm, um desvio negativo de 47,9%. Isso acontece porque zona de convergência intertropical, que normalmente é atuante nessa época do ano, não teve influência significativa nas chuvas em fevereiro. "s precipitações observadas foram ocasionadas principalmente por de instabilidade e a presença de ciclônico de altos níveis. A zona de convergência intertropical não teve influência significativa nas chuvas em fevereiro. Por isso mesmo, os piores índices de precipitação observados ocorreram na faixa litorânea", explicou Sakamoto.

De acordo com a especialista, o acumulado do mês não deve influenciar o prognóstico climático para o trimestre, março, abril e maio. Segundo a previsão, as chuvas tem probabilidade de ficar 50%  abaixo da normal. 

 

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