Professor é condenado por estupro de vulnerável em Ocara e deve cumprir 67 anos de prisão

O educador praticava atos sexuais com crianças e adolescentes, sendo algumas do seu próprio grupo de alunos

A justiça do Ceará condenou o professor Jozinaldo Oliveira Santos, morador do município de Ocara, localizado a 104 quilômetros de Fortaleza, a cumprir 67 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. Conforme informações do Ministério Público do Ceará (MPCE), divulgadas nesta quarta-feira, 17, o educador praticava atos sexuais com crianças e adolescentes, sendo algumas do seu próprio grupo de alunos. 

O homem começou a ser investigado ainda em junho do ano passado, quando uma parente sua que ainda era menor de idade, denunciou a terceiros que ele a colocava no colo e "acariciava" suas partes íntimas. Logo após o relato, outras crianças, a maioria com idade entre oito e dez anos, relataram aos pais que haviam passado pelo mesmo e os responsáveis procuraram então por ajuda na delegacia. Conforme informações apuradas pelo O POVO à época.

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Pedidos de medidas cautelares e de busca e apreensão foram formulados pela Promotoria de Ocara no período. Em outubro do mesmo ano, o MPCE apresentou mais denúncias à justiça e o professor foi então preso de forma preventiva, esperando por sentença até então.

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O conteúdo das denúncias indicava que Jozinaldo cometia os atos sexuais desde 2015, a maioria deles com alunos para o qual lecionava. As próprias vítimas foram quem, mesmo depois de anos após sofrerem violência, relataram a situação e contribuíram com o processo investigativo.

Alguns dos relatos foram dados por meio da página criada no Instagram, chamada de Exposed Ocara, voltada para denúncias de violências sexuais sofridas na região. Na época, vitimas desse tipo de crime em todo Estado se mobilizavam para exporem abusadores de forma anônima em perfis das redes sociais.

Quatro meses após o MPCE ter formulado denúncias, o Poder Judiciário julgou elas como procedente e condenou o réu baseado em pelo menos três artigos do código penal, o que fez com que sua pena fosse de 67 anos de prisão. Em relação as vítimas do professor, elas estão sendo atendidas pelo Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência (Nuavv).


 

 

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