Delegacia Regional do Crato investigará morte da digital influencer Liliane Amorim
Influencer morreu no último domingo, 24, após complicações de uma cirurgia de lipoaspiração
As investigações do caso da morte da digital influencer Liliane Amorim, de 26 anos, passarão a ser conduzidas pela Delegacia Regional do Crato, no Ceará, informou a Polícia Civil do Ceará (PCCE) na manhã desta quarta-feira, 27. Liliane morreu no último domingo, 24, após complicações de uma cirurgia de lipoaspiração. Os primeiros levantamentos indicam que a cirurgia plástica, a qual a Liliane se submeteu, foi realizada em uma unidade hospitalar na cidade do Crato, o que fez o caso ser transferido para o município, onde seguirão a maioria das apurações.
A jovem chegou a apresentar uma melhora no quadro, mas, no dia 22, voltou a ter uma piora, sendo necessária ser "submetida a uma reabordagem cirúrgica em caráter de urgência, o que levou a uma piora no quadro clínico, que vinha em estado grave, e agora é considerado gravíssimo", colocou a família de Liliane, nas redes sociais da influenciadora.
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AssineConforme a Polícia Civil, a Delegacia Regional do Crato aguarda laudo da Perícia Forense (Pefoce), que identificará as causas da morte da influencer. Liliane foi operada no último dia 9 de janeiro e veio a óbito dez dias após o procedimento. O médico da influencer, Benjamim Alencar, confirmou a morte de Liliane em nota enviada ao O POVO no domingo, 24. Liliane era natural de Afogados de Ingazeira (PE), mas vivia em Juazeiro do Norte.
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Casos similares
Em 2017, a youtuber e humorista cearense Camila Uckers precisou ser internada com urgência em virtude de complicações de um procedimento estético. A humorista precisou realizar a retirada de implante de silicone feito nos glúteos após constatar infecção um mês após a cirurgia. O caso da youtuber não impediu o cirurgião Danilo Rocha Dias, responsável pela cirurgia da humorista na época, de atuar como médico.
Em 2019, Danilo Dias se envolveu em caso de suspeita de erro médico, desta vez em São Paulo. O cirurgião foi citado como réu em quatro processos judiciais por erro médico, duas denúncias no Conselho Regional de Medicina e um inquérito criminal. Ainda assim, Dias conseguiu emitir registro profissional para atuar em São Paulo, e operou uma mulher no início de março de 2019, em um hospital do Ipiranga. A cirurgia, de lipoaspiração e abdominoplastia, acabou com a paciente morta, segundo informou o jornal Estado de S.Paulo, na época.