Participamos do

Nascida aos cinco meses de gestação, bebê prematura internada surpreende pela recuperação

Aylla foi a menor bebê prematura já internada no Hospital Regional Norte. Depois de três meses de internação, está em casa com a mãe
10:37 | Set. 08, 2020
Autor Sâmya Mesquita
Foto do autor
Sâmya Mesquita Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Aylla Vitória nasceu em Massapê, a 20 km de Sobral, no dia 16 de maio, com apenas 23 semanas e seis dias de gestação. Com o quadro de saúde delicado, a menina foi encaminhada para o Hospital Regional Norte (HRN). Hoje, com quase quatro meses de vida, a menor bebê prematura já internada no HRN surpreende pela recuperação.

Até receber alta, no dia 21 de agosto, Aylla permaneceu três meses internada e passou por diferentes setores. A coordenadora médica de Neonatologia do HRN, Renata Freitas, explica que a criança teve uma boa evolução clínica, surpreendendo a equipe positivamente. “O bebê ficou em ventilação mecânica e sempre evoluiu bem. A demora foi em virtude da prematuridade. Foi o nosso bebê mais prematuro, com cerca de cinco meses”, explica, ressaltando que a mãe permaneceu no hospital, ajudando no aleitamento. O HRN é supervisionado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) e administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH). 

“Quando minha filha nasceu era tão prematura que foi considerada um aborto espontâneo, mas sobreviveu”, conta Gabriela Costa Sales, de 17 anos. Aylla tinha apenas 31 cm e pesava 700 gramas. A mãe diz que a gestação seguiu tranquila até que ela teve um sangramento e precisou ir às pressas para uma emergência obstétrica. “Minha filha chegou muito prematura. Teve paradas, precisou ser entubada e eu via a preocupação de todos com ela no hospital. Agradeço porque salvaram a vida dela”, destaca.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine

Hoje, Aylla já está com 44 cm e pesa cerca de 2 kg. A menina é tranquila e, segundo a mãe, só chora quando está com fome. “O tempo que eu passei no hospital me ajudou a cuidar dela direitinho. Os profissionais me ensinaram a dar medicação, banho, amamentar e ficar de olho na respiração dela”, detalha Gabriela.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Tags

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar