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Sete praias do Ceará devem ser monitoradas semanalmente por causa da presença de óleo

Canoa Quebrada, Icapuí, Prainha do Canto Verde, Sabiaguaba, Icaraí, Cumbuco e Jericoacoara são as praias que serão analisadas. Os exames investigará a presença hidrocarbonetos na água do mar ou na areia da praia
22:42 | Nov. 12, 2019
Autor O POVO
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Sete praias devem ser semanalmente monitoradas para análise dos níveis de contaminação e consequências do petróleo na região costeira do Ceará. São elas: Canoa Quebrada, Icapuí, Prainha do Canto Verde, Sabiaguaba, Icaraí, Cumbuco e Jericoacoara. A decisão foi apresentada na tarde desta terça-feira, 12, pelo Grupo de Trabalho (GT) de Combate às Manchas de Óleo, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Somente a Praia do Cumbuco já retirou 18,5 toneladas de óleo até esta semana.

Relatórios preliminares sobre a presença de substâncias químicas e micro-organismos devem ser apresentados para análise da balneabilidade das localidades semanalmente. A iniciativa faz parte do Plano Emergencial de Balneabilidade (PEB), que deve ser ainda aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), na próxima quinta-feira, 13. O plano foi elaborado pelo Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará juntamente a técnicos dos órgãos públicos e privados. A lista de praias vai variar de acordo com o estudo da necessidade da área ou a presença de óleo em novas localidades.

Nos exames, realizados por especialistas na área de microbiologia, fisioquímica e gerenciamento costeiro, será possível identificar a presença de hidrocarbonetos na água do mar ou na areia da praia. A presença da substância indica resquícios do óleo.

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O resultado positivo nas análises também alertará, segundo o Governo, agentes econômicos e frequentadores sobre as providência que serão tomadas para remoção dos resquícios do óleo. Na reunião desta terça-feira houve ainda o debate sobre o cadastramento dos pescadores e a necessidade de pensar ações minimizadoras dos danos trabalhistas, sociais e econômicos sofridos pelas comunidades pesqueiras. O assunto será pauta do Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec).

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