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Cerca de 50 focos de queimadas são registrados no Ceará, aponta Inpe

Até o momento, 586 focos foram anotados em 2019. O último trimestre do ano, porém, é o que mais registra queimadas, com média superior a mil focos em cada mês

Cerca de 50 focos de queimadas são registrados no Ceará nesta segunda-feira, 16, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados são correspondentes aos dois últimos dias de análise. Corpo de Bombeiros, no entanto, informa que atualmente trabalha no combate de apenas dois incêndios no Estado.

Os focos estão reunidos nas regiões do Litoral Leste e Oeste, Centro Sul e Cariri, conforme exibe o mapa do Banco de Dados de Queimadas do órgão. No sábado, 14, incêndio de grandes proporções atingiu uma área de mata de Barro – município distante 524 quilômetros de Fortaleza.

De acordo com moradores da região, as primeiras chamas foram identificadas por volta das 11 horas do sábado. Pouco mais de 300 quilômetros dali, ainda na quinta-feira, 12, incêndio de igual proporção foi visto na divisa do Ceará com o Piauí. Concentradas no estado vizinho, o combate às chamas conta com o apoio do Corpo do Bombeiros do Ceará.

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Mesmo após alguns dias, conforme informou o tenente dos Bombeiros, Romário Fernandes, os dois focos citados ainda não foram totalmente contidos. Ambos, porém, vêm sendo combatidos pela corporação.

Ao O POVO Online, ele chegou a comentar que as chamas não apresentavam “nada realmente de incomum para esta época do ano nas áreas mais secas”.

Monitoramento histórico dos focos

Historicamente, as queimadas no Estado tendem a aumentar a partir de abril, quando o menor índice é registrado em período de um ano. Na comparação do total de focos ativos detectados por satélite de referência desde 1998, outubro, novembro e dezembro são os meses que mais despontam no monitoramento do Inpe.

A média do último trimestre do ano chega a registrar mais de mil incêndios nos municípios cearenses. O maior pico de queimadas já assinalado no Estado foi em dezembro de 2004, com 4.816 focos. O ano anterior (2003) foi o que mais registrou queimadas na série histórica, 11.626.

Neste ano foram anotados 586 focos até 15 de setembro. Este mês, aliás, já é o de maior número de focos do ano, com 208. A média para o mês é de 303, enquanto que para os três próximos meses são 1.061, 1.912 e 1.624, respectivamente.

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