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Mauro Albuquerque anuncia monitoramento de presos em Juazeiro e reforma da Penitenciária Industrial do Cariri

Secretário visitou unidades prisionais nas regiões do Sertão Central, Centro Sul e Cariri
13:13 | Jul. 26, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Em visita às cadeias do Interior do Ceará, o secretário da Administração Penitenciária (SAP), Mauro Albuquerque, anunciou reforma na Penitenciária Industrial Regional do Cariri (Pirc), orçada em R$ 5,6 milhões, e a inauguração do monitoramento de presos em Juazeiro do Norte. As visitas foram nas regiões do Sertão Central, Centro Sul e Cariri. A jornada começou em Quixadá. Nesta sexta-feira, 26, a equipe da pasta está no Cariri. O secretário falou sobre as mudanças em entrevista à rádio CBN Cariri.

As visitas são parte de um procedimento de vistoria pela SAP para verificar se os elementos que o secretário chama de “nova doutrina” estão sendo cumpridos. Pelo termo, ele se refere ao “Estado tendo total controle sobre as unidades prisionais” e cita aspectos como disciplina, educação, capacitação dos internos, treinamento dos agentes e investimento em equipamento. “Todo um trabalho de reestruturação do sistema”.

“A gente tem visto o empenho dos agentes, a limpeza das unidades, o controle do Estado e toda a sistemática evoluindo nesses sete meses. A reestruturação leva algum tempo e a gente tá em passos acelerados”, afirmou em entrevista à rádio CBN Cariri. 

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Ele diz que, mesmo com a superlotação das unidades prisionais, o Estado “consegue dar mais condições e qualidade de vida” aos presos. Um exemplo citado por Mauro Albuquerque é justamente a inauguração do monitoramento em Juazeiro do Norte. “Estamos na faixa de 600 presos de tornozeleira. Eram pessoas que iam para a rua sem controle e hoje é monitorado. Hoje a gente tá dando assistência ao interno. Demos revisão processual a mais de 15 mil internos. Só vai ficar na cadeia quem realmente deve”.

Questionado se o violento mês de janeiro deste ano ainda reflete no sistema prisional, ele diz: “A gente tem controle, só que a gente não trabalha num convento. No sistema penitenciário você tem que tá sempre atento. O preso que realmente quer fazer parte do crime vai tentar sempre algo contra o Estado. E o Estado hoje tá preparado para reagir em qualquer situação. Os agentes estão preparados e equipados”.

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