Camilo defende PEC e ‘leis mais duras’ no combate ao crime organizado
Em entrevista ao O POVO, o ministro da Educação apontou a segurança como um desafio nacional, independente de partidos políticos
O ministro da Educação Camilo Santana defendeu nesta segunda-feira, 3, durante entrevista na entrega do residencial Luiz Gonzaga 2, no Jangurussu, a necessidade do País de “endurecer” a legislação para o enfrentamento do crime organizado. A afirmação vem após megaoperação policial no Rio de Janeiro.
Santana indicou a Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública (PEC da Segurança), encaminhada ao Congresso Nacional. O texto prevê a integração das forças de segurança pública nas esferas federal, estadual e municipal.
Destacando a manutenção da segurança como um “desafio nacional”, o ministro ainda declarou a necessidade de união — “Independente de partido, nos unirmos para enfrentar esse grande desafio do Brasil”.
“E claro que a educação, a escola de tempo integral, é o grande caminho para trabalhar a prevenção, né? Garantir que a ‘meninada’ passe o dia na escola, faça as refeições, pratique esporte, tenha atividades culturais… É trabalhar nos dois caminhos”, diz Camilo Santana ao O POVO. “Mas é preciso o Brasil endurecer as leis, como está endurecendo”.
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A Operação Contenção, deflagrada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, superou o número de mortos no massacre do Carandiru (1992). A ação, realizada na madrugada de segunda-feira, 28, contabilizou mais de 100 mortes.
Mais de 2,5 mil policiais civis e militares foram mobilizados com o objetivo de impedir a expansão do Comando Vermelho (CV). (Com informações de Ana Rute Ramires)
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