Casos de Srag seguem elevados em parte do País; crianças e idosos são os mais afetados

Casos de Srag seguem elevados em parte do País; crianças e idosos são os mais afetados

20 estados apresentam níveis de alerta, risco ou alto risco, mas sem sinal de crescimento a longo prazo

De acordo com a nova atualização do boletim InfoGripe da Fiocruz, entre os dias 13 e 19 de julho, houve uma queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em todo o Brasil. No entanto, os registros seguem elevados em diversos estados, principalmente na região Centro-Sul. Crianças pequenas continuam sendo o grupo mais afetado.

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A redução no número de casos em nível nacional está relacionada à diminuição das internações por influenza A (gripe) e pelo vírus sincicial respiratório (VSR), especialmente em estados das regiões Norte e Nordeste.

Apesar disso, a frequência de aumento dos casos de Srag continua elevada em outras regiões do País, sobretudo entre o público infantil. O VSR e o rinovírus são os principais causadores de internações por Srag em crianças pequenas.

Entre os idosos, os casos de Srag relacionados à gripe variam entre níveis moderados e altos nos estados da região Centro-Sul e em algumas unidades da federação do Norte e Nordeste. Os óbitos também são mais frequentes nesse grupo, especialmente devido à gripe.

O boletim indica que os seguintes estados apresentam níveis de alerta, risco ou alto risco para Srag, mas sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas):

  • Acre (AC)
  • Alagoas (AL)
  • Bahia (BA)
  • Distrito Federal (DF)
  • Espírito Santo (ES)
  • Goiás (GO)
  • Maranhão (MA)
  • Mato Grosso (MT)
  • Mato Grosso do Sul (MS)
  • Minas Gerais (MG)
  • Paraná (PR)
  • Paraíba (PB)
  • Pará (PA)
  • Rio Grande do Norte (RN)
  • Rio Grande do Sul (RS)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Rondônia (RO)
  • Roraima (RR)
  • Santa Catarina (SC)
  • Sergipe (SE)

O Amazonas é o único estado que apresenta níveis de alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento na tendência de longo prazo. A retomada do aumento dos casos ocorre principalmente entre crianças pequenas, e está diretamente relacionada ao VSR.

Mesmo com tendência de queda ou estabilidade, os casos de SRAG em crianças maiores de dois anos seguem em níveis de moderado a muito alto em grande parte do país — com exceção do Amapá, Distrito Federal e Tocantins.

Ainda segundo o boletim, apenas os estados do Amapá (AP), Ceará (CE), Pernambuco (PE), Piauí (PI), São Paulo (SP) e Tocantins (TO) não se enquadram nas categorias de alerta, risco ou alto risco para SRAG, com ou sem sinal de crescimento.

Em relação à Covid-19, os casos graves permanecem baixos na maior parte do Brasil. O único estado que chama atenção é o Ceará, onde foi identificado um leve aumento dos casos graves na população de 15 a 49 anos. No Rio de Janeiro, embora tenha havido crescimento recente nos casos de SRAG por Covid-19, esse aumento não se sustentou nas semanas atuais.

"De qualquer forma, a gente continua recomendando que as pessoas mantenham a vacinação contra a influenza e a Covid-19 em dia. E, para quem mora nos estados com alta de casos de SRAG, a orientação é seguir usando máscara em locais fechados, em unidades de saúde e diante do aparecimento dos sintomas de gripe ou resfriado”, pontua Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe

 

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