Suspeita de envenenar ovo de páscoa no MA teria viajado mais de 300km e usado documento falso
A suspeita teria se hospedado em um hotel de Imperatriz com nome falso, se passando por uma mulher trans
A mulher investigada por envenenar um ovo de páscoa e enviar a uma família no Maranhão teria viajado entre dois municípios – em um percurso de 384 km – e realizou degustação de doces perto do trabalho de uma das vítimas pouco antes de o crime ser cometido.
Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, teria saído de Santa Inês, no Vale do Pindaré, com destino a Imperatriz, em um ônibus de linha interestadual que liga os dois municípios. Ela teria ainda se hospedado com um crachá falso.
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Segundo o Portal G1 Maranhão, Jordélia saiu de Santa Inês perto da 0h30min de quarta-feira e chegou ao destino na manhã do mesmo dia. Conforme informou a Polícia Civil, depois de solicitar a entrega do ovo de chocolate a um motoboy na quarta-feira, na madrugada de quinta ela retornou para Santa Inês.
Três pessoas da mesma família ingeriram o doce. Uma criança de 7 anos veio a óbito na quinta-feira, 17, e sua mãe e sua irmã estão em uma unidade de saúde em estado grave.
Perícias estão sendo feitas para saber o que havia no chocolate para esclarecer a causa da morte do menino. A suspeita é ex-companheira do atual namorado de Mirian Lima, uma das vítimas. Jordélia foi presa em Santa Inês sob a suspeita de cometer.
No depoimento, ela confessou comprar o chocolate, mas negou ter colocado a substância no doce. Sua prisão preventiva foi decretada nesta sexta-feira, 18, e ela deve ser levada para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, Capital Maranhense.
As investigações apontam que o crime foi motivado por ciúmes e vingança por conta do relacionamento de uma das vítimas com o ex-companheiro de Jordélia.
Suspeita se passou por mulher trans para se hospedar em hotel
Ao se hospedar em um hotel de Imperatriz, a suspeita se passou por uma mulher trans com o nome falso de Gabrielle Barcelli. Jordélia teria apresentado crachás falsos, um deles de uma suposta empresa de gastronomia onde ela dizia trabalhar.
Para evitar ser descoberta e não mostrar sua documentação, ela usou a desculpa de que seus documentos estavam em processo de regularização com seu novo nome e por isso não poderia apresentá-los à direção do hotel.