Madeira em extinção: Marinha apreende carga de embarcação no Pará
Além da carga proibida, veículo também apresentou outros crimes aquaviários durante a vistoria rotineira de patrulha naval; apreensões estão em Breves (PA)
A Marinha do Brasil apreendeu, no sábado, 1º de março, uma embarcação que transportava cerca de 3.200 ripas de madeira ilegalmente, na Ilha do Marajó, próxima ao município de Breves, no Pará.
A embarcação levava dois tipos de madeira processada, conhecidas como Andiroba e Acapu, sendo a segunda ameaçada de extinção. A carga foi avaliada em cerca de 200 mil reais e a comercialização dos dois tipos de madeira é ilegal no País.
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Madeira em extinção: como aconteceu a apreensão?
A abordagem faz parte das atividades habituais de patrulha naval nos rios e estreitos da região Norte do Brasil. O Grupo de Visita e Inspeção (GVI) percebeu que a carga ilegal estava distribuída de forma estratégica, no fundo de porões da embarcação.
Por isso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Breves (Semma-PA) foi acionada. Os agentes constataram a ausência de documentação fiscal e ambiental necessárias para a liberação da carga, que foi apreendida e descarregada em Breves (PA).
O responsável pelo transporte recebeu uma notificação.
Madeira em extinção: outros crimes na embarcação
Os militares também constataram outros crimes aquaviários e a embarcação acabou sendo, também, apreendida, pois nenhum dos tripulantes tinha habilitação de condutor. Também não havia documentos de autorização da navegação ou itens básicos de segurança, como extintores de incêndio.
Até que as pendências sejam sanadas, o veículo ficará em Breves (PA).
Madeira em extinção: conheça a Acapu
A árvore de Acapu é grande, podendo atingir 40 metros de altura. Sua madeira é dura, castanho-escura e pode ser usada em diversos tipos de construção, por ter boa trabalhabilidade.
Ela também é indicada para móveis, artesanatos e até tacos de sinuca. É muito resistente ao ataque de fungos, insetos e brocas marinhas.
A espécie está ameaçada de extinção pela perda de seu habitat natural e pela exploração intensa do material. (Com informações da Agência Brasil)