Abelha "pet" morre um mês após ser adotada em Goiás
Animal foi encontrado com asa quebrada, chegou a ser internado em clínica veterinária, mas não resistiu às condições debilitadas de saúde; causa do falecimento ainda é desconhecida
Uma abelha morreu durante a última sexta-feira, 6, após ser internada em uma clínica veterinária de Goiânia, capital do estado de Goiás. O animal de nome Odete, que há cerca de um mês estava sendo criado como doméstico, passou 24 horas internado após apresentar mudanças de comportamento.
A história começou no último 9 de junho, quando a estudante Sarah Borges, 25, encontrou a pequena abelha com uma das asas quebradas no quintal de casa. O animal foi resgatado pelo pai de Sarah, e desde então, estava recebendo cuidados e sendo alimentado pela família. As informações são do portal G1 Goiás.
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Após quase um mês vivendo como “pet”, a abelha da espécie mamangava começou a ficar mais agitada, rejeitou alimento e estava sempre com a língua para fora. Foi então que, na última quinta-feira, 4, Sarah decidiu procurar uma clínica veterinária para entender o que acontecia com a abelha.
“Pensei que ela pudesse ter se intoxicado com o próprio mel, porque me informei com criadores que disseram que quando esfria muito, um fungo pode ser ativado no mel e intoxicar as abelhas”, disse a jovem em entrevista ao portal.
Abelha passou por tratamento, mas não resistiu
Ao chegar na clínica, Odete já apresentava queda de temperatura corporal e passou por pouco mais de 24 horas de tratamento, até morrer na manhã de sexta. Entre as medidas aplicadas estiveram o controle de temperatura ambiente, tentativa de reaquecer o corpo da abelha, aplicação de glicose, entre outros.
“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explica Thiago Augusto, veterinário que realizou o tratamento.
Segundo o profissional, a causa da morte do animal não pôde ser especificada, podendo ir desde desnutrição devido a alimentação que recebia da tutora, até causas naturais.
Nas redes sociais, internautas têm se surpreendido com o ineditismo do caso. Em muitos dos comentários na publicação, os usuários afirmam nunca terem ouvido falar no tratamento da abelha e parabenizam a dedicação da tutora e do veterinário.
“Gente, eu estou simplesmente fascinada! Nunca na minha vida pensei na possibilidade de resgatar uma abelha! E que se chegasse a resgatar, teria como levar em veterinário pra buscar tratamento! Parabéns mesmo. Toda vida importa”, escreveu uma seguidora”, pontuou uma seguidora.
Ao G1, Sarah se disse mais aliviada ao perceber que a história de Odete chamou atenção para o cuidado com estes animais. “Essa é uma espécie indispensável para nossa vida e que bom que ela teve o propósito de conscientizar as pessoas”, pontuou a estudante.