Corpo do cão Joca, que morreu durante voo da Gol, é cremado em SP

A cerimônia foi realizada na capela de São Francisco de Assis, santo considerado o padroeiro dos animais, e foi aberta ao público

O corpo do golden retriever Joca, que morreu durante um voo da Gol, em abril deste ano, foi cremado neste sábado, 15. A despedida ocorreu em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, em um local dedicado a animais. 

O velório ocorre dois meses após a morte, pois o cachorro passou por exames em uma clínica particular, a pedido da família. Por fim, estava no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo para realizar a necropsia desde o dia 13 de maio. O corpo foi liberado apenas na última quarta, 12.

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A cerimônia foi realizada na capela de São Francisco de Assis, santo considerado o padroeiro dos animais, e foi aberta ao público. Também foi transmitida por meio das redes sociais. 

Nas redes sociais, o dono de Joca, João Fantazzini, fez um texto de despedida. "O meu maior medo era o dia de hoje, e se intensificou por eu não ter conseguido chegar a tempo de sentir seu cheiro pela última vez! Você foi tirado de mim da pior e mais cruel forma que existe, e eu sinto muito por não ter tido a chance de te ajudar, ou de estar ao seu lado!", afirma durante a publicação. 

Relembre o caso do cão Joca

Joca, um cachorro de cinco anos morreu durante o transporte aéreo depois de um erro no destino no fim de abril.

O golden retriever deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, no Mato Grosso. No entanto, Joca foi colocado pela Gollog, empresa da companhia Gol, em um avião que embarcou para Fortaleza.

O animal acabou sendo mandado de volta para Guarulhos e, quando o tutor chegou para encontrá-lo, o cão estava morto. À época, a família afirmou que Joca não recebeu os cuidados necessários da empresa.

Ainda conforme o tutor, foi apresentado à companhia aérea um atestado veterinário que indicava que o animal suportaria uma viagem de duas horas e meia. Entretanto, com o erro da empresa, Joca ficou quase 8 horas no trajeto.

Contudo, a companhia aérea ressaltou que acompanhou o animal em todo o trajeto e que o falecimento foi inesperado, já em São Paulo, depois que ele retornou. Segundo atestado de óbito, Joca morreu por uma parada cardiorrespiratória.

A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso no âmbito criminal, enquanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério de Aeroportos continuam apurando o caso no âmbito da responsabilização da empresa.

O caso, porém, gerou comoção e motivou vários protestos ao redor do Brasil, inclusive, em Fortaleza.

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