Caso Marielle: Ronnie Lessa comprava e aprendeu a montar fuzis pela internet
Assassino da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, Ronnie Lessa fez as afirmações durante delação premiada à Polícia Federal
O policial militar reformado Ronnie Lessa, um dos assassinos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, comprava peças de fuzis pela internet. Ele também usou a rede para aprender a montar as armas.
As afirmações foram feitas durante depoimento à Polícia Federal (PF), no processo de delação premiada de Lessa. Elas foram publicadas pelo portal G1.
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No depoimento, o policial reformado afirmou que possuía uma oficina em sua casa, onde fazia as adaptações necessárias para a montagem das peças. Ele disse que o processo é "simples", demorando "20 minutos, meia hora", e que vídeos online orientam como produzir as armas "de ponta a ponta".
Após Lessa terminar a produção, as armas eram encaminhadas a Élcio Queiroz, ex-policial militar também preso pelas mortes de Marielle e Anderson, e a outro policial, Wallace Ferreira. Ele afirmou que, descontados o preço das peças e o valor repassado aos outros membros do grupo, lucrava cerca de R$ 20 mil por mês com o esquema.
Em 2017, antes do assassinato de Marielle e Anderson, Lessa passou a ser investigado justamente pelas importações dos fuzis. Um carregamento com peças para montagem das armas foi retido pela Receita Federal. A encomenda tinha como destino uma academia na qual ele era sócio.
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