RJ: mulher que passou 20 horas presa diz que vai pedir indenização
Erro no programa de reconhecimento facial identificou que a Josiete Pereira do Carmo tinha um mandado de prisão em aberto, mas ele já havia sido cumprido
Uma mulher passou 20 horas presa por engano após ter sido identificada por câmeras de reconhecimento facial em Copacabana, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira, 3.
Depois de sair da cadeia, ela gravou um vídeo revoltada com a situação e informou que vai pedir indenização pelo erro.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
De acordo com o portal de notícias G1, Josiete Pereira do Carmo foi detida após o sistema reconhecê-la e sinalizar que ela tinha um mandado de prisão preventiva em aberto datado de 2012.
No entanto, o programa estava desatualizado, visto que mandado já havia sido cumprido. O erro só foi percebido horas depois, após os policiais consultarem o Tribunal de Justiça e checarem a informação. Ela foi solta na quinta-feira, 4, um dia após a prisão.
Leia mais
Logo após ser liberada Josiete gravou um video em que aparecia assistindo na televisão uma das matérias que repercutiram sua prisão. Na ocasião, ela diz que pedirá indenização.
"Vinte horas que eu fiquei lá (na cadeia) (...) Agora eu quero indenização (...) Vinte horas que eu fiquei lá (presa), o delegado só me empurrando, igual um bixo, me jogou lá dentro", diz em gravação.
➡️ Mulher se revolta após passar 20 horas presa por erro em sistema de segurança no RJ
— Metrópoles (@Metropoles) January 6, 2024
Josiete Pereira do Carmo gravou um vídeo revoltada com a situação que passou durante o revéillon no Rio de Janeiro. Isso porque o sistema de reconhecimento facial utilizado pela Polícia Civil… pic.twitter.com/ojmQfejsDF
Ainda de acordo com o portal de notícias G1, a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro destacou em nota que "o sistema de reconhecimento facial tem uma precisão muito grande", sendo "função da polícia chegar a esta pessoa e checar a informação".
A pasta também garantiu que "medidas são tomadas com muito cuidado", mas que "as inconsistências do sistema podem ocorrer, por uma questão de atualização dos bancos de dados".