Ministro defende regulamentação de redes sociais após morte de jovem em razão de fake news

Em publicação no X (antigo Twitter), o ministro destacou que caso era o segundo envolvendo pessoas jovens em redes sociais que ele havia tomado conhecimento e considerou o acontecimento como uma "tragédia"

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, falou acerca da morte da jovem Jéssica Canedo, que veio a óbito após ser vítima de uma fake news compartilhada por páginas de fofoca. Em publicação no X (antigo Twitter), o representante defendeu a regulamentação das plataformas digitais e acusou "irresponsabilidade de empresas".

Em publicação, o ministro destacou que caso era o segundo envolvendo pessoas jovens em redes sociais que ele havia tomado conhecimento e considerou o acontecimento como uma "tragédia".

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"A irresponsabilidade das empresas que regem as redes sociais diante de conteúdos que outros irresponsáveis e mesmo criminosos (alguns envolvidos na politica institucional) nela propagam tem destruído famílias e impossibilitado uma vida social minimamente saudável", disse em texto.

"Por isso, volto ao ponto: a regulação das redes sociais torna-se um imperativo civilizatório, sem o qual não há falar-se em democracia ou mesmo em dignidade. O resto é aposta no caos, na morte e na monetização do sofrimento", completou ainda.

Jéssica foi alvo de fake news no início desta semana, quando começaram a circular nas páginas de fofocas prints falsos de uma conversa entre ela e o humorista Whindersson Nunes, apontando um suposto relacionamento entre eles. Ambos negaram as informações, mas as postagens seguiram sendo divulgadas.

A mineira chegou a publicar no seu perfil do Instagram uma mensagem afirmando estar "sofrendo ataques" e pedindo para que as postagens que disseminavam a fake news fossem apagadas na época.

Depois da morte da estudante, o humorista  Whindersson emitiu um comunicado lamentando o ocorrido. "Estou extremamente triste. Voltei ao dia em que perdi meu filho. Que ninguém passe pela dor de enterrar um filho", disse o artista em nota enviada por sua produtora ao portal G1.

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