Vítimas de ataque no Paraná eram namorados; suspeito já foi preso
O casal estava junto há mais de um ano. O jovem de 16 anos que sobreviveu ao ataque segue internado e passará por cirurgia. Autor do crime já foi presoOs estudantes Karoline Verri Alves, de 17 anos, e L.A., de 16, ambos vítimas do ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody na manhã desta segunda-feira, 19, em Cambé, no Paraná, eram namorados. Pelas redes sociais, o casal aparecia com frequência fazendo postagens expressando o amor um pelo outro. Os jovens eram populares na comunidade escolar.
A primeira publicação foi em junho de 2022. No entanto, ao programa Meio Dia Paraná, da RPC, o pai do garoto, R.A., afirma que eles já namoravam desde maio do respectivo ano.
A jovem não resistiu aos ferimentos e veio a óbito assim que feito o disparo. Já o rapaz está internado e respirando com ajuda de aparelhos após levar um tiro na cabeça do suspeito — que já foi preso, em estado gravíssimo, no Hospital Universitário de Londrina (H.U). Ele deve passar por cirurgia ainda nesta segunda, 19.
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Assine“O médico me falou que ele está com uma bala alojada no cérebro e estão para fazer a cirurgia. Ele está entubado. Ele mora com meus pais e foi para a escola. Hoje é meu aniversário e sempre ficamos o dia todo juntos quando é meu aniversário. Peço orações para todo mundo, todo mundo sabe que ele não mexe com ninguém. Ele vai sair dessa”, disse o pai.
Conforme apuração da Polícia Militar, o suspeito é um ex-aluno de 21 anos, o que facilitou a entrada na instituição.
“Foi uma tragédia. Pelo menos 12 disparos. Isso nunca aconteceu na cidade”, afirmou o secretário de comunicação da Prefeitura de Cambé, Tiago Mussini, ao jornal O Globo.
Segundo Mussini, "a ação foi muito rápida e o atirador foi dominado por um funcionário [um zelador] do colégio".
NOTA DA REDAÇÃO
O POVO opta por não publicar foto, vídeo, nome ou qualquer detalhe sobre autores de ataques a escolas. A decisão atende a recomendações de estudiosos em comunicação e violência.
Entendemos que a divulgação dessas informações pode vir a estimular novos agressores, que usem a divulgação da imprensa profissional como forma de promoção de atos de violência.
O POVO pretende manter a postura em casos subsequentes, podendo reavaliar se novos estudos indicarem rumos que tragam maior segurança à sociedade.