Em depoimento, policiais dizem que jovem congolês pediu para não morrer: "Não me matem"

Segundo uma testemunha, Moïse foi agredido por cerca de dez minutos

Em depoimento na Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, os dois policiais militares que atenderam à ocorrência do assassinato de Moïse Kabagambe, de 24 anos, relataram que, de acordo com testemunhas, o jovem foi perseguido por dois homens pela praia. Quando capturado pelos suspeitos, a vítima apanhou com um porrete, enquanto estava imobilizada. As informações são do Extra.

Pelas informações do cabo Leandro de Oliveira Vigaldi e do soldado Cleiton Lamonica Senra, o crime teria ocorrido por volta de 21h30min da segunda-feira, 24. No entanto, os agentes só chegaram ao local do assassinato às 23h20.

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Quando realizavam um patrulhamento de rotina avistaram uma ambulância em frente ao quiosque Tropicália, onde Moïse trabalhava. Especialmente naquele dia, o rapaz foi cobrar o pagamento de seu salário, o qual estava atrasado.

No depoimento, os policiais contaram que um funcionário do quiosque relatou que, “por volta das 21h15min, dois indivíduos agrediram a vítima e se evadiram". Os dois homens teriam perseguido a vítima, que fugia correndo pela areia, quando na subida do quiosque Tropicália, o mesmo foi alcançado, onde apanhou com um porrete. "Moïse gritava, pedindo para não o matarem”, contou o funcionário.

Segundo outra testemunha, Moïse foi agredido por cerca de dez minutos. Um dos suspeitos “deu um golpe, uma chave de perna no pescoço da vítima, o imobilizando, enquanto o outro homem batia com um pedaço de madeira nas costas”, descreveu o homem.

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