"Família Bolsonaro de merd*", diz mensagem deixada durante suposto ataque a site do Ministério da Economia
Além da invasão as plataformas do Ministério da Saúde, hackers atacaram o site da Escola Virtual, um ambiente de cursos a distância ligados ao Ministério da Economia.A Polícia Federal atendeu um suposto ataque cibernético aos sistemas do Ministério da Saúde e de modificação do conteúdo exibido em seu site. O caso aconteceu na sexta-feira, 10. Logo mais tarde, outro caso de invasão foi detectado: um ataque ao site da Escola Virtual, um ambiente de cursos a distância ligados ao Ministério da Economia.
A ação foi registrada por volta das 17h30, quando o Lapsus$ Group deixou uma mensagem na página de entrada do site com xingamentos ao presidente Jair Bolsonaro. Pouco antes das 18h, da sexta-feira, o site da Escola Virtual estava de volta, mas as demais páginas ligadas a ele seguiam fora do ar. A mensagem do grupo estava exposta na página do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP):
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Assine“Nós voltamos, porém, com mais notícias (e com mais poderio). Vamos explicar algumas coisas: o nosso único objetivo é obter dinheiro, não ligamos para a família Bolsonaro (vulgo Bolsofakenews) de merda”, afirmaram os autores do ataque cibernético.
O Governo Federal lida com outros supostos ataques, como aos sites da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e contra as páginas ligadas à Secretaria de Governo Digital, órgão que integra a estrutura da Secretaria Especial de Desburocratização do Ministério da Economia. As informações são do portal ISTOÉ.
Embora a mensagem fale em “poderio”, os dados do Ministério da Saúde, alvo do primeiro ataque, na madrugada, não chegaram a ser roubados. A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a invasão e, em nota, afirmou que os bancos de dados de sistemas da pasta não foram criptografados pelos hackers.
Na madrugada, ao tentar acessar o portal do Ministério da Saúde, os usuários encontraram o recado: “Os dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB (Terabyte) de dados está (sic) em nossas mãos”. A mensagem ficou indisponível ainda de madrugada, mas as plataformas continuaram fora do ar.
Plataformas como o Painel Coronavírus, o e-SUS Notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI) e o Conecte SUS, que exibe dados de vacinação contra a covid-19, também foram atingidas.
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