Após repercussão de áudio vazado, Sérgio Reis faz live e se emociona ao falar sobre o assunto

Segundo o cantor, sua intenção com a paralização era que os pedidos de afastamento de ministros do STF fossem apenas estudados pelo Senado

Após a repercussão de um áudio com ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF), o cantor Sério Reis fez uma live em suas redes sociais e tentou justificar o que havia dito. Visivelmente abalado, ele afirma que sua intenção era que os pedidos de afastamento de ministros do STF fossem apenas estudados pelo senado.

“Não pedi que acabassem com nada. Eu pedi que esses impeachments fossem estudados. Se o povo não for para as ruas no dia 7 de setembro, Brasília não vai fechar. Então não vai adiantar nada. O Exército não pode fazer nada, o presidente não pode fazer nada e nós não podemos fazer nada”, disse Sergio, que aproveitou o momento para informar que sua esposa tem “chorado bastante” devido a repercussão.

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O que foi dito por Sérgio Reis no áudio?

Em áudio que circula nas redes sociais, Sérgio Reis convoca uma greve nacional de caminhoneiros, em 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil. O objetivo da ação é aprovar o voto impresso - tema que já foi rejeitado pelo legislativo após votação - e protestar contra os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

No registro, divulgado no último dia 15 de agosto, Sérgio diz que um documento será entregue ao Senado. “Vão receber um documento assim: 'vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Não é um pedido, é uma ordem' [...] Se não fizer nada, nas próximas 72 horas, ninguém anda no País, não vai ter nem caminhão para trazer feijão para vocês aqui dentro", ameaça o cantor.

Sergio também sugere no áudio que o movimento conta com apoio financeiro para manter os manifestantes hospedados e alimentados em Brasília por mais de um mês. O artista dá a entender que o presidente Jair Bolsonaro apoia o movimento. Ele afirma ter chegado de Brasília, onde teria almoçado com Bolsonaro e participado de uma reunião com produtores de soja, além de integrantes do Ministério da Defesa e do Exército, Marinha e Aeronáutica. "Todos os fortes. São pessoas importantes que não tinha ideia do que estava sendo preparado pelos caminhoneiros", disse.

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