Sérgio Reis é alvo da Justiça por incitação ao crime após áudio

De acordo com 29 subprocuradores-gerais da República que assinaram a ação, as declarações de Sérgio Reis no áudio poderiam incutir nos crimes de incitação à subversão da ordem política ou social e incitação ao crime

O cantor e ex-deputado Sérgio Reis é alvo da Justiça por meio de uma representação criminal assinada por 29 subprocuradores-gerais da República e entregue à Procuradoria da República no Distrito Federal. A ação judicial se deu após o artista convocar ato de paralisação dos caminhoneiros no último domingo, 15.

As declarações de Sergio Reis de que caminhoneiros parariam o Brasil até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus cargos, de acordo os subprocuradores, poderiam incutir nos crimes de incitação à subversão da ordem política ou social e incitação ao crime.

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A convocação feita pelo cantor pretende obstruir rodovias, fechar portos, aeroportos e impedir a livre circulação de pessoas e bens, diz a peça, que completa afirmando que o áudio teve o objetivo de pressionar o Congresso a implementar o voto impresso e também de pedir o impeachment de ministros do Supremo.

"Diante dos graves acontecimentos que têm marcado a história recente do país, em particular as frequentes ameaças de ruptura institucional e de desrespeito à independência dos Poderes e de seus integrantes, solicitamos a Vossa Excelência a distribuição desta representação a um dos membros oficiantes na área criminal, com vistas à adoção das providências que forem entendidas cabíveis", comentam os subprocuradores.

Sérgio Reis esteve no holofote das redes sociais no fim de semana após anunciar uma manifestação de caminhoneiros e agricultores a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, criticou o cantor por “uso político da classe”.

Na tarde desta segunda-feira, 16, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) questionou Sérgio quanto à substituição de uma prótese peniana feita com R$ 55 mil em dinheiro público. Antes disso, no domingo, 15, Paulo também criticou o sertanejo por ser “um grande 171. Melhor seria ser lembrado como cantor do menino da porteira. Você sabia que este patético golpista era deputado?”.

Com informações do Jornal do Commercio, da Rede Nordeste

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